A busca pelo aperfeiçoamento de línguas estrangeiras, vivências acadêmicas e de vida é o que move muitas pessoas – em sua maioria jovens – a fazer as malas e se aventurar por outros países. E para atender essa demanda, agências de intercâmbio oferecem diferentes programas para todos os gostos e bolsos. 

 De acordo com Flavio Dutra, diretor da unidade São Bernardo da rede de intercâmbio World Study, as opções vão desde programa de férias (com duração de três a quatro semanas) até possíveis aventuras de longa duração (de seis meses a um ano). “Hoje são os pais que incentivam os filhos a buscar qualidade de ensino elevada, que gere maior lucro financeiro profissional (no futuro).” 

 O estudante pode ir tanto pelo programa de Au Pair (trabalham como cuidadores de crianças e específico para garotas de 18 a 26 anos) quanto para aperfeiçoar inglês e trabalhar (cursos na Irlanda, Nova Zelândia e Austrália, por exemplo), apenas para estudar a cultura local ou para qualificação profissional (graduação, mestrado e doutorado). 

 Para Dutra, a jornada faz toda a diferença na trajetória da pessoa. “Tanto no idioma, que oferece à pessoa mais oportunidades na hora de buscar emprego, quanto na prática e experiência internacional de trabalho.”

 Hoje, o pódio dos países mais procurados por alunos interessados em desenvolver outro idioma é liderado por Canadá (34,48%), Estados Unidos (13,93%) e Inglaterra (9,92%). A Austrália (9,71%) segue de perto os segundo e terceiro colocados, com o  sendo completado pela Irlanda (8,30%).

 Ainda tímida, mas com demanda interessante, está a Coreia do Sul, com 5,49% do total de programas de intercâmbio fechados para este ano. Vale destacar que, para algumas modalidades de viagem, não é exigido domínio da língua (no caso de fazer cursos, por exemplo, que pedem testes de fluência e qualifica o interessado por níveis). Já para trabalho é necessário nível intermediário para avançado, avalia Dutra.