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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Não tecidos na área médica
Do Diário do Grande ABC
19/11/2018 | 11:14
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 Ir ao hospital na maioria das vezes não é situação boa, pois buscamos nesse local tratar problemas de saúde ou fazer algum procedimento médico. Além disso, a realidade dos principais hospitais do País é de longa espera, superlotação, poucos médicos, falta de estrutura e risco de contaminação. Ou seja, local que deveria ser para cuidados, pode trazer mais problemas. A IH (Infecção Hospitalar) é um dos maiores temores dos pacientes que vão se submeter a procedimento ambulatorial ou a internação prolongada, seja pública ou particular. E esse medo tem fundamento, as estatísticas apontam que mais da metade dos pacientes vão a óbito por causa dessas infecções.
Hospital é como centro de bactérias, vírus e diversos outros micro-organismos contaminantes. Diante disso, um dos grandes desafios de ambiente hospitalar é manter as equipes e equipamentos seguros e estéreis contra contaminantes e infecções. A falta de medidas de prevenção, como o simples ato de higienização das mãos, é apontada, hoje, como o principal fator das causas das IHs. Os ambientes e acessórios também precisam de cuidados. Vale ressaltar que não resolvemos o problema apenas lavando as mãos. É preciso conjunto de ações preventivas. Novas tecnologias também ajudam a minimizar essas contaminações, como o uso de não tecido para kits e acessórios cirúrgicos, como toucas, máscaras, aventais, compressas, curativos etc, e até os jalecos. O uso de itens descartáveis, que é o caso dos não tecidos, traz mais eficiência na prevenção de infecções. E vai além. Por meio de estudos e análises técnicas, já é possível comparar quais produtos e tecnologias são mais eficazes contra contaminação e mais sustentáveis.
Ao comparar os itens médicos hospitalares feitos de não tecido, que são descartáveis, e os de algodão, que são reutilizáveis, a primeira alternativa apresenta melhor desempenho ambiental, reduzindo o consumo de água em, ao menos, 80%. Além disso, apresentou também melhor resultado em funções como barreira física a fluidos. Segundo a avaliação, os kits cirúrgicos de algodão perdem a barreira após serem usados e lavados seis vezes. Sem falar que esses kits de algodão utilizam produtos químicos para sua desinfecção, os quais são descartados no meio ambiente após seu uso. Por meio desses estudos é que se torna possível conhecer a eficiência das soluções e tecnologias disponíveis no mercado e escolher o melhor produto ou solução em termos de eficiência ambiental, benefício social e vantagem econômica. Estamos longe de viver cenário ideal dentro dos hospitais, mas buscar saídas pode ajudar a minimizar esse número tão elevado de IHs, proporcionando ao paciente segurança e boa recuperação.

Michele Louise é gerente comercial da Lifetex e coordenadora do comitê técnico hospitalar da Associação Brasileira das Indústrias de Não Tecidos e Tecidos Técnicos.

Palavra do Leitor

Linha 18 do Metrô
Ao começar a leitura cotidiana do Diário deste domingo, vi a manchete da capa ‘Estado reserva somente R$ 40 para começar obra da Linha 18-Bronze do Metrô’ (Política, ontem). Pensei que o autor do texto tivesse se esquecido de colocar o bilhões ou milhões logo após o número 40. Mas meu espanto foi, ao ler toda a matéria na página 3, e deparar que não ocorrera nenhum esquecimento por parte do repórter. Aquele mísero valor para tão importante obra era correto. Não sei como a equipe do governador Márcio França (PSB) teve a coragem de elaborar a peça orçamentária dessa forma. Uma vergonha em se tratando do Estado que mais cresce no País. Vendo na minha carteira, por coincidência encontrei duas notas de R$ 20. Não sei se posso afirmar se me sentir honrado de estar com o valor de uma obra metroviária. Dinheiro que sequer dá para comprar um quilo de picanha para o almoço de domingo ou mesmo comer num restaurante de classe média. E o mais interessante de tudo é que, durante a campanha eleitoral, o então candidato à reeleição mostrava imagens de obras em andamento e prometia outras para cidades do Estado. A Linha 18 está orçada em R$ 4,24 bilhões e a STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) diz que os primeiros recursos vêm de financiamento externo e que o governo depende de autorização da Assembleia Legislativa para contrair empréstimos com bancos privados. Será que o titular da STM chegou a calcular quanto o governo de São Paulo irá pagar só de juros, caso se concretize esse empréstimo? Porque será que, ao invés em recorrer a empréstimos com bancos privados não tentou conseguir junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)?Lamentavelmente, os moradores do Grande ABC não terão essa prometida Linha 18-Bronze do Metrô tão cedo. Se já estão esperando há mais de quatro anos, vão continuar sonhando pelo menos outros quatro ou seis anos para que essa obra saia do papel e se torne realidade. É uma vergonha, senhor Márcio França.

Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Falcatrua
Mais uma falcatrua no Brasil dos ditos políticos espertos que em geral só lembram do povo nas eleições pedindo votos e mentindo como nunca? Muitos petistas mandaram médicos brasileiros embora para pegarem cubanos e ficarem isentos dessa responsabilidade. Ou seja, não adianta tentar jogar o problema nas costas do novo presidente, afinal de contas, os responsáveis precisam assumir possíveis falcatruas, algo comum, e ver o partido de todos esses prefeitos.

Marieta Barugo
Capital

Cuba sacou primeiro
Diante da certeza que Jair Bolsonaro iria rever o acordo do Mais Médicos, o governo de Cuba resolveu se antecipar e ordenou que os seus ‘médicos’ abandonassem seus postos e retornassem imediatamente a Cuba, sendo previsto que os últimos deixem o Brasil até o dia 20 de dezembro. Por trás desta urgência existe fato que deve ser esclarecido para justificar a pressa do regime cubano: o temor de que se os cubanos ficassem no País, após a posse do novo presidente, o número de pedidos de asilo seria imensuravelmente maior e seria acatado pelo governo de Jair Bolsonaro. Nada como um regime democrático para dizer o que é melhor para o seu povo. Viva la Revolucion!

Cláudio Juchem
Capital

Mais Médicos
Ao chamar seus médicos de volta, Cuba tentou dar uma rasteira em Bolsonaro para criar dificuldades antes mesmo de sua posse. Mas vamos ao que me interessa narrar. Por 20 dias fiquei acompanhando meu marido em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um bem considerado hospital de São Paulo. Nesse tempo pude perceber que a maioria dos médicos e médicas que trabalham (bem) naquela UTI eram nordestinos que tinham vindo exercer a profissão em São Paulo. Nada contra, mas não me furto de fazer uma pergunta: por que os jovens médicos do Nordeste antes de vir a São Paulo atrás de melhores salários não cumprem período de ao menos dois anos na região onde se formaram? E lá nos fundões do Brasil onde a população é mais necessitada. Mas isso deveria também valer para todos os médicos recém-formados no Brasil: um serviço bem remunerado como o dos Mais Médicos, mas com um teor de voluntariado compulsório em regiões do Interior de seus Estados. Serviria, inclusive, para sensibilizar os novatos para nossas reais carências .Afinal, para mudar o Brasil todos devem dar seu esforço pessoal. Fica a ideia

Mara Montezuma Assaf
Capital

Por um novo desafio
O juiz Sérgio Moro, de malas prontas para um novo e penoso desafio, pede exoneração da magistratura brasileira. Símbolo maior do sucesso da Lava Jato, Moro comandará o Ministério da Justiça e Segurança Pública, do próximo governo de Jair Bolsonaro. Se essa nova empreitada deste hoje ex-magistrado vai dar certo, dependerá muito do apoio do novo governo à sua Pasta, já que determinação, capacidade e vontade de servir à Nação não lhe faltam. Sérgio Moro tem crédito. E como Ministro da Justiça e da Segurança Pública poderá dar outro impulso no combate à corrupção e, principalmente, no enfrentamento contra as organizações criminosas dentro e fora das cadeias, e até nas fronteiras deste País.

Paulo Panossian
São Carlos (SP)




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