Mês de alerta sobre o câncer de mama, que mais acomete as mulheres em todo o mundo, com 1,4 milhão de novos casos e 500 mil mortes ao ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Esse tumor maligno acomete a mama em consequência de alterações genéticas em algum conjunto de célula, que passam a se dividir descontroladamente, ocorrendo o crescimento anormal tanto do ducto quanto dos glóbulos mamários.
A relação entre gêneros é de um homem para 100 mulheres, apresentando curva ascendente a partir dos 25 anos de idade e concentrando a maioria dos casos entre 45 e 50 anos.
A incidência varia por área geográfica, sendo mais baixas em partes da China, Japão e Índia, taxas intermediárias na América do Sul, Caribe e Europa Oriental e, as mais altas, na Europa Ocidental. No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres.
Tipos de cânceres de mama:
Ductal in situ é o mais comum câncer de mama não invasivo.
Ductal invasivo, também acomete os ductos da mama e se caracteriza por um tumor que pode invadir os tecidos que os circundam (65% a 85% dos cânceres de mama invasivos).
Lobular in situ tem sua origem nas células dos lobos mamários e não tem a capacidade de invasão dos tecidos adjacentes (2% a 6% dos casos de câncer de mama).
Lobular invasivo se desenvolve nos lobos mamários e é o segundo tipo mais comum de câncer de mama, pode invadir outros tecidos e crescer localmente ou se espalhar.
Inflamatório raramente apresenta receptores hormonais, é a forma mais agressiva de câncer de mama e também a mais rara. As chances de ele se espalhar por outras partes do corpo e produzir metástases são grandes.
Doença de Paget é um tipo de câncer de mama que acomete a aréola ou mamilos, podendo afetar os dois ao mesmo tempo (0,5% a 4,5% de todos os casos de carcinoma mamário).
Fatores de risco:
Sexo feminino
Menarca antes dos 11 anos
Menopausa após 55 anos
Nuliparidade
Primeira gestação a termo após 30 anos
Mãe ou irmã com história de câncer de mama na pré-menopausa
Dieta rica em gordura animal
Dieta pobre em fibras
Obesidade
Radiações ionizantes
Sinais e sintomas:
Dor e sensibilidade incomum
Enrugamento e endurecimento da mama
Nódulo também verificado na axila e na proximidade das costelas que podem crescer lenta ou rapidamente
Retrações na pele, abaloamentos, podendo ficar com o aspecto de casca de laranja
Secreção de líquido sanguinolento e malcheiroso pelo mamilo
Em estágios mais avançados da doença, pode aparecer ulceração que não cicatriza na pele da mama ou ainda ficar inchada, quente e avermelhada
Em alguns casos a doença deixa as mamas assimétricas, modificando o seu formato e/ou tamanho
O diagnóstico é realizado por meio do histórico da paciente, do exame físico e de exames complementares, como ultrassom, mamografia, ressonância magnética, rastreamento genético e biópsia.
Saiba mais:
O autoexame das mamas, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse exame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional da Saúde
Mulheres que amamentam os seus filhos, no mínimo por seis meses, têm 5% menos chances de desenvolver o câncer
O consumo de vegetais com frequência diminui em até 45% as chances de desenvolver esse tipo de tumor
Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes são ricos em glucosinolatos, que são aminoácidos com um papel importante na sua prevenção e tratamento
Rotina muito agitada e estressante tem quase o dobro de chances de desenvolver câncer de mama, quando relacionada a outros fatores de risco
O consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia aumenta as chances de câncer em 30%
Procure seu médico.
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