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Ausências esvaziam Prêmio Shell em S.Paulo
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14/04/2010 | 07:00
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A entrega do Prêmio Shell de Teatro, na noite da última segunda-feira, no Estação São Paulo, em Pinheiros, foi mais curta que o atraso da cerimônia. Marcado para as 20h, teve início às 21h20. Com discursos breves e objetivos, a cerimônia durou uma hora e 15 minutos.

"Memória da Cana", adaptação de "Álbum de Família", de Nelson Rodrigues, tinha o maior número de indicações, concorrendo por direção, cenário, figurino e iluminação. Levou as duas primeiras.

Emocionado, Newton Moreno, que dividiu o melhor cenário com Marcelo Andrade, dedicou seu prêmio de diretor a Marcio Aurélio, que estava na plateia.

Infelizmente, a premiação (a única que ainda prestigia exclusivamente a classe teatral, depois dos extintos prêmios Molière e Apetesp) foi esvaziada pela ausência de alguns vencedores.

Fernanda Montenegro, melhor atriz por "Viver Sem Tempos Mortos", justificou estar presa no Rio por causa das chuvas. O melhor ator, João Miguel, por "Só", também faltou. Luiz Päetow, vencedor em iluminação, por Music Hall, não foi por problemas de saúde.

Wanda Sgarbi venceu em figurino, por "O Capitão e a Sereia", do grupo Clowns de Shakespeare, e William Guedes fez a melhor música, "Concerto de Ispinho e Fulô", inspirada na obra de Patativa do Assaré. Como melhor autor, ganhou Rafael Primot, de "O Livro dos Monstros Guardados". A 22ª edição do prêmio terminou com uma homenagem ao ator e diretor Fernando Peixoto.




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