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Gripe aviária continua avançando entre homens e aves
Por Da AFP
21/03/2006 | 18:01
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A gripe aviária continua se espalhando pelos continentes, com mais sete casos em seres humanos confirmados nesta terça-feira no Azerbaijão, dos quais cinco resultaram em morte, e quatro casos sendo analisados no Egito. Até o momento, o vírus H5N1 já matou mais de 100 pessoas.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) confirmou nesta terça-feira cinco mortes de pessoas com idade entre 16 e 21 anos no Azerbaijão, de um total de sete pacientes que haviam contraído a doença. Segundo a organização, as mortes aumentam para 184 o número de pacientes que contraíram o vírus H5N1 em oito países: Azerbaijão, Camboja, China, Indonésia, Iraque, Tailândia, Turquia e Vietnã. Desse total, 103 pessoas morreram.

Os casos de transmissão do vírus de aves para seres humanos continuam sendo raros, mas os especialistas temem uma mutação do H5N1, que poderia se combinar com o vírus da gripe humana. Essa metamorfose resultaria em um vírus transmissível entre seres humanos.

O Egito anunciou quatro casos de contágio humano, mas até eles serem analisados por um laboratório britânico, a OMS não os incluirá em seu balanço.

Na frente animal, o vírus foi registrado em 45 países da Ásia, África e Europa desde o seu surgimento, na Coréia do Sul, no fim de 2003. A presença do primeiro foco de H5N1 no Paquistão foi confirmada nesta terça-feira pelo Ministério da Agricultura daquele país.

Na França, a presença do H5N1 foi confirmada em um pato selvagem encontrado em Ain, na fronteira com a Suíça. Já na Rússia, a doença "é mais difícil" de ser combatida neste ano do que no ano passado, afirmou o chefe do Serviço Federal de controle veterinário, Serguei Dankvert.

Outras regiões do mundo tentam a duras penas se proteger para impedir a chegada do vírus letal. Os serviços sanitários palestinos decretaram estado de emergência após o surgimento de focos de H5N1 em Israel, informou hoje o premier Ahmad Qurei.

A crise continua afetando o consumo de carne de frango, que foi reduzido consideravelmente. Mas como de costume, as calamidades não prejudicam todos por igual. O salmão fresco da Noruega, por exemplo, reaparece nas mesas, apesar do preço nas alturas.




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