Há quem diga que as pessoas que têm facilidade de fazer os outros sorrirem, como os palhaços e palhaças, nascem com o dom. Mas o ofício também necessita certos treinos específicos, que podem ser ensinados por meio de cursos em escolas especializadas.

Geralmente, a experiência de trabalhar na rua com as brincadeiras ajuda esses profissionais da alegria no que diz respeito à interação com o público. O contato com o mundo ao seu redor é essencial, uma vez que o sucesso da atividade está em fazer a plateia se divertir.

Com o auxílio da maquiagem e do nariz, que acentuam as características físicas da pessoa, os palhaços buscam gerar risos por conta de seus exageros em cena, seja ao andar, cair, dar risada e até mesmo chorar. A grande ideia por trás desse trabalho é revelar quem as pessoas realmente são, só que em uma verdade aumentada e expansiva.

Existem diferentes tipos de estilos a serem colocados em prática. Há artistas que fazem a apresentação muda, sem falar uma só palavra, e que abusam de recursos de gestos e expressões faciais. Outros apostam em diversos diálogos.

HISTÓRIA - No Brasil, estudos apontam que, em tribos indígenas, sempre houve integrantes escolhidos para animar a população de sua comunidade. Os fazedores de riso são chamados de hotxuá, com o indivíduo sendo responsável pelo equilíbrio e pela harmonia da aldeia.

A figura do palhaço que conhecemos hoje, com características como o nariz vermelho e o sapato maior que o próprio pé, surgiu na cidade de Londres, na Inglaterra, em meados de 1768, com o início do circo moderno.

Consultoria de Fran Marinho, a palhaça Francisquinha, da companhia Circo do Asfalto, de Santo André.

O Dia Nacional do Circo, celebrado em 27 de março, também homenageia a data de nascimento de Abelardo Silva (1897-1973), o palhaço Piolim