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Diadema investe R$ 1,4 mi em pesquisa de deslocamento

Objetivo é traçar diagnóstico capaz de indicar ações necessárias ao planejamento urbano da cidade

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
22/03/2019 | 07:00
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Divulgação/PMD


Por quais motivos o morador precisa sair de casa? Para onde ele vai? Qual o meio de transporte utilizado? Essas e outras perguntas associadas ao deslocamento da população serão alvo de estudo de origem e destino contratado pela Prefeitura de Diadema ao custo de R$ 1,4 milhão. A expectativa é a de que as informações coletadas sejam utilizadas para o planejamento de ações futuras tanto nas áreas da mobilidade urbana e transportes quanto para o desenvolvimento econômico e plano diretor da cidade.

O estudo será desenvolvido em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) a partir do dia 25. Por meio de enquete, serão entrevistados moradores de 2.000 domicílios escolhidos por meio de sorteio e amostragem. Conforme o prefeito Lauro Michels (PV), a partir do diagnóstico será possível adotar ações para o crescimento da cidade e definir metas para os próximos anos. “É preciso conhecer os anseios da população para projetar o município, ter informação para fazer um plano de desenvolvimento econômico capaz de atrair novos negócios e empresas e focar no plano diretor com as melhorias de infraestrutura necessárias”, observa.

A expectativa da administração é a de que o processo de coleta de informações dure três meses. Os pesquisadores irão visitar o domicílio entre 10h e 20h e cada morador irá declarar seu deslocamento. As informações coletadas referem-se às características socioeconômicas e ao comportamento de viagens dos entrevistados no dia anterior ao da aplicação do questionário. No caso de menores de 15 anos, quem responde é o responsável.

AVISO OFICIAL
Os domicílios selecionados para participar da pesquisa vão receber carta oficial da Prefeitura com senha que poderá ser confirmada com o entrevistador credenciado para a pesquisa. O objetivo é ampliar a segurança do morador para receber o profissional responsável pelas perguntas – que estará uniformizado – em casa. Conforme o prefeito, as autoridades policiais também serão comunicadas sobre a ação. “Queremos garantir a segurança da população e evitar possíveis golpes”, reforça Lauro.

Central de pesquisa foi montada em escritório temporário para desenvolvimento do estudo, credenciamento de pesquisadores, treinamento de pessoal e esclarecer dúvidas dos moradores com relação à pesquisa. A sede fica na Rua Regente Feijó, 326, Centro. Mais informações pelos telefones 4308-4537 e 4057-7934.

Conforme termo de contrato assinado em dezembro do ano passado entre a Prefeitura e a Fipe, o prazo total para a execução dos trabalhos é de oito meses, podendo ser prorrogado mediante termo aditivo a ser firmado entre as partes.




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