A assembleia de hoje do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC ficará marcada não só pela reunião para discutir, entre outros temas, agenda conjunta sobre medidas antienchentes na região. A previsão é que os prefeitos dissidentes Lauro Michels (PV), de Diadema, José Auricchio Júnior (PSDB), de São Caetano, e Gabriel Maranhão (sem partido), de Rio Grande da Serra, voltem a comparecer ao encontro, simbólico, sob a proposta de assinar protocolo de intenção de retorno, após anúncio de mudanças no conceito da entidade, com modelo mais enxuto (redução no índice de repasse), ampliar participação da sociedade civil e parlamentares, além de concentrar esforços em áreas específicas, como mobilidade urbana, saúde e combate às enchentes. Lauro está fora, formalmente, desde julho de 2017. Auricchio e Maranhão encaminharam saída no ano passado.

BASTIDORES

Impasse
Diante do posicionamento da União de admitir que a tendência é a de que o prédio onde está instalado o Hospital Municipal de Diadema, no Piraporinha, será repassado ao município, como publicado pelo Diário, parlamentares já se articulam para cobrar o governo do prefeito Lauro Michels (PV-foto) sobre o desfecho da promessa da construção de outro hospital – o Legislativo autorizou o Paço a contrair empréstimo na ordem de R$ 125 milhões junto à Caixa para financiar o projeto. Até agora não há definição em relação ao caso – erguer a nova unidade municipal de Saúde entrou na lista dos compromissos da campanha de reeleição do verde.

Virou piada
A situação dos gabinetes da Câmara de Mauá após serem tomados por água e lama provocou piadas entre assessores e profissionais da limpeza, diante da presença do vereador Jotão (PSDB). Assim que o tucano pisou na parte que estava suja foi possível ouvir a seguinte frase: “Calma, vereador, te carrego no colo até seu gabinete”, disse um funcionário, arrancando gargalhadas dos demais servidores.

Alheio
O vereador Fernando Rubinelli (PDT), de Mauá, foi visto almoçando em restaurante, na vizinha Santo André, logo após as oitivas de um dos processos de impeachment contra o Atila Jacomussi (PSB) na Câmara. Questionado sobre a tramitação, o pedetista respondeu que por não fazer parte das comissões decidiu acompanhar o andamento só por meio da imprensa.