Nacional Titulo
‘Problema é o volume de tráfego aéreo’
Do Diário do Grande ABC
20/07/2007 | 07:04
Compartilhar notícia


“Ter Congonhas como o aeroporto mais movimentado do Brasil é como jogar final de campeonato no Canindé.” A definição é do professor Ricardo Bernardes, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB (Universidade de Brasília).

“Não é preciso fechar Congonhas, apenas limitar seu tráfego aéreo, transferindo a maioria dos vôos para Guarulhos.” Ele cita o exemplo do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que é menor que Congonhas, ter sido relegado a segundo plano. “A maioria do fluxo está no Tom Jobim, com um espaço de escape muito maior.”

Com 3.700 metros, Cumbica tem quase o dobro do comprimento da pista principal de Congonhas (1.900 metros). Isso, segundo Bernardes, facilita o trabalho do piloto. “Alguns fabricantes de avião chegam a fazer restrições em relação a Congonhas”, pontua.

Bernardes lembra o caso do avião que na terça-feira tentou pousar em Cali, na Colômbia, passou da pista e caiu no mar. Seis pessoas ficaram feridas. “Em Congonhas, não há área de escape. Para piorar, os pilotos não podem fazer uma descida suave, porque estão cercados de prédios.”



Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;