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Ruas que devem ser evitadas em dias de chuva
Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
05/02/2011 | 07:08
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Avenida dos Estados, Guido Aliberti, Piraporinha, Capitão Mário Toledo de Camargo e região do Paço Municipal de São Bernardo. Quando a chuva cair, fique atento, motorista: é bom evitar essas ruas se não quiser ficar preso na enchente. Esses são alguns dos principais pontos de alagamentos no Grande ABC.

As prefeituras da região garantem que monitoram os pontos mais suscetíveis a alagamentos e, no caso de previsão de temporais, deslocam agentes do Departamento de Trânsito para impedir a circulação de veículos. Às vezes, porém, isso não funciona: no dia 13 de janeiro, duas pessoas tiveram de ser resgatadas por helicóptero de veículos que ficaram presos na enchente na Avenida dos Estados, em Santo André.

O diretor da Defesa Civil da cidade, tenente João Batista Camargo, explicou que neste dia não houve tempo hábil para fechar as vias de acesso à avenida. "Não havia previsão de chuva forte para Santo André. Mas de última hora houve uma mudança dos ventos, que arrastaram as nuvens para cá", explicou.

O monitoramento na cidade é feito principalmente ao longo do leito do Rio Tamanduateí, na Avenida dos Estados. A Praça 14 Bis e a Avenida Santos Dumont também são bloqueadas quando há alagamentos. A Defesa Civil é a responsável por acionar o Departamento de Trânsito da Prefeitura para promover as interdições em caso de enchentes.

REGIÃO
Em dias de chuva, o cruzamento da Avenida Piraporinha com a Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquivel, em Diadema, é um dos pontos críticos. Como alternativa, o motorista pode seguir pela Avenida Fukuishi Nakata ou continuar pelo Corredor ABD.

O Largo de Piraporinha também é suscetível a enchentes e, como opção, pode-se usar a Avenida Casagrande. Há também um trecho da Avenida São José que pode registrar alagamentos. Ali, basta seguir pela Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquivel e entrar na rua da Praça Lauro Michels.

Em São Bernardo, a Prefeitura indica evitar as ruas do entorno do Paço Municipal e o cruzamento da Avenida Piraporinha com a Robert Kennedy. Há cerca de 20 dias, foram instalados guard-rails nos dois lados do Ribeirão dos Couros, que margeia a Robert Kennedy, para evitar que carros caiam no córrego no caso de enchentes na via.

Em Ribeirão Pires, a Secretaria de Transporte e Trânsito trabalha com o sistema de rotas alternativas quando há alagamentos na cidade. As avenidas Francisco Monteiro e Brasil servem como opções uma para a outra em caso de inundações. Se as duassofrerem algum tipo de problema, a opção mais segura para os motoristas é a Rodovia Índio Tibiriçá.

Em São Caetano, voluntário interdita vias 

A Defesa Civil de São Caetano é responsável por coordenar o trabalho de monitoramento e interdição de ruas em casos de enchentes. A via mais comum a registrar alagamentos é a Avenida Guido Aliberti, além do trecho da Avenida dos Estados que passa pelo município.

Na cidade, porém, a Defesa Civil não é a única que tem autonomia para interditar ruas em caso de alagamentos. Como explicou o coordenador do órgão no município, Carlos Eduardo Barbi, voluntários que atuam nos Nudecs (Núcleos de Defesa Civil) dos bairros Jardim São Caetano e Fundação estão orientados a proceder com a interdição em caso de enchente. "Eles têm o uniforme de voluntários e o material necessário para realizar o serviço, tais como cones e placas de trânsito informativas", destacou.

Barbi alertou, porém, que apenas pessoas treinadas pela Defesa Civil podem fazer esse trabalho. "Essas pessoas conhecem o procedimento. Os demais não devem se arriscar", afirmou.




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