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Skaf diz que avaliará depois tática de esconder Dilma

Peemedebista evita associar sua campanha à da presidente petista e fará balanço após dia 5

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
27/09/2014 | 07:00
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A nove dias do primeiro turno da eleição, o candidato ao governo paulista pelo PMDB, Paulo Skaf, garantiu que ainda não avaliou se foi benéfica a tática de não vincular sua candidatura com a da presidente Dilma Rousseff (PT) dentro do Estado – as legendas estão coligadas em nível federal. “Só irei fazer esse balanço após a apuração dos votos”, explicou.

Desde o princípio do processo eleitoral, o presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) contrariou a orientação da cúpula peemedebista ao jamais declarar apoio à reeleição de Dilma, sob o argumento de que o “PT é seu adversário no Estado”. O ápice da tática aconteceu em debate na TV, quando o peemedebista declarou que iria votar em Michel Temer (PMDB), que é candidato a vice na chapa petista. A única trégua se deu em agosto, quando Skaf definiu, de última hora, dividir o palanque com Dilma em uma atividade em Jales, no Interior. Mesmo assim, sem proximidade com a petista.

Ontem, durante ato de campanha na sede da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) na Capital, o peemedebista defendeu sua postura de se manter distante de Dilma, ressaltando acreditar que uma candidatura exitosa não pode ter dependência.

“Acho que a população de São Paulo não quer um governador que dependa de padrinhos. Quer um governador. Eu nunca tentei usar o nome de ninguém. Estou procurando mostrar apenas o meu jeito de ser e minhas propostas. O que constatei é que o povo está cansado do PT e do PSDB”, considerou.

Sobre proposituras, Skaf admitiu que vai destacar políticas para pessoas com deficiências após diálogo com frequentadores e técnicos da instituição. “Vim aqui (à Apae) mais para ouvir do que para falar. Vou procurar dar atenção especial para esse público, buscando proporcionar ensino de qualidade, capacitação de professores e qualificação para entrada no mercado de trabalho”, explicou.

Skaf voltou a tecer críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), evitando falar de propostas efetivas. 




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