PARANAPIACABA/SANTO ANDRÉ
Desde novembro do ano passado, um poste da escola estadual Senador Lacerda Franco, em Paranapiacaba, está torto devido à colisão de um caminhão da empresa Rivera Móveis, Indústria e Comércio, que abalou a estrutura do muro.

Os moradores temem a queda e problemas na rede elétrica. A colisão foi no dia 27 de novembro e o poste está amarrado com uma corda presa a uma árvore, e há uma fita de isolamento mal colocada.

A mãe de uma aluna da escola, Ivanilde Cardoso, 40, está preocupada com a segurança dos estudantes. “Não existe um isolamento real que impeça a proximidade com o poste. As crianças não se preocupam pois não entendem a gravidade da situação.”

Maria Clemência Ferreira, 45 anos, acha que o local deve ser totalmente interditado. “A rua em frente ao local e um pedaço da escola devem ser isolados e fiscalizados. Todos estão expostos ao risco de o poste cair ou ainda de ocorrer um incêndio na vila toda e nada é feito para impedir.”

A assessoria da Secretaria de Educação informou que a empresa do caminhão assumiu a responsabilidade pelo conserto do local, mas está em processo de liberação de verba e não definiu prazo para solucionar o caso, mas alega que o local não serve de passagem e que está isolado pela Defesa Civil e, por isso, não oferece risco.

A seguradora Allianz está analisando o caso para verificar se o seguro da empresa cobre esse sinistro e garante que essa semana irá informar se irá ou não conceder uma indenização à escola.

JARDIM ESTRELA/MAUÁ
Um vazamento de esgoto na Rua Eugênio Cecon está incomodando os moradores desde janeiro.

“A rede está entupida e vaza esgoto na minha lavanderia. Quando chove é pior ainda, pois escorre pela parede”, conta a dona de casa Maria Francisca da Silva, 41 anos, que reclama do problema desde janeiro. “A Prefeitura diz que a responsabilidade é da Sama, que passa para a Ecosama, que devolve para a Prefeitura.”

Claudia da Silva, 29 anos, fez um buraco no quintal da sua casa para o esgoto ter para onde escorrer. “O esgoto passa a céu aberto. Não aguento mais esse cheiro. As crianças estão adoecendo no meio dessa sujeira.”

A Ecosama informa que os imóveis estão construídos abaixo do nível da rua, o que torna as edificações irregulares. A empresa explica que, para realizar obras no local, os imóveis devem ser retirados. A Secretaria de Habitação informa que até o próximo dia 4 fará uma vistoria para verificar se a área é pública e realizar estudo de implantação de rede de esgoto adequada.

André Vieira<br>Especial para o Diário

A agente de viagens Sueli Aparecida de Souza Alonso, 44 anos, mora na Rua Guapira desde que nasceu.

Segundo ela, o local nunca apresentou grandes problemas. Entretanto, há pelo menos quatro anos, uma casa abandonada passou a preocupar os moradores vizinhos.

“Estamos todos preocupados. É um problema de saúde e segurança”, resumiu Sueli.

 Além da grande quantidade de mato, insetos e ratos, o imóvel estaria servindo de abrigo para marginais e usuários de drogas.

“De vez em quando é preciso chamar a polícia”, revelou a agente de viagens.

“A casa ficou um tempo fechada e, depois que descobriram, começaram a invadir. Já não há mais o que roubar”, contou.