Cultura & Lazer Titulo Dança
Andreense parte
rumo à meca do balé

Bailarina Mariana Carossa, de 19 anos,
participa de tradicional festival na Rússia

Por Vinícius Castelli
09/06/2013 | 07:00
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Divulgação


Mariana Carossa, assim como várias outras garotas, conheceu o balé ainda criança. Mas para ela a paixão foi tanta que não parou no meio do caminho. Sorte a dela, pois agora, aos 19 anos, a bailarina de Santo André tem compromisso importante marcado. Ela embarca amanhã rumo à capital da Rússia para participar do Moscow Ballet Competition, que acontece nos dias 10 a 19.

Realizado desde 1969 e de quatro em quatro anos, no lendário Teatro do Balé Bolshoi, o evento já abrigou nomes brilhantes como Mikhail Baryshnikov, Nina Ananiashvili, Julio Bocca e Vladimir Malakhov. A premiação pode ser em dinheiro, bolsa de estudo ou o prêmio Grand Prix, dado a poucos competidores até hoje.

Mariana é bailarina do Studio Corpore Sano, em Santo André. Ela vai acompanhada pelo parceiro Mateus Lourenço, que vem da cidade de Rio Claro toda semana para a maratona de ensaios. Ambos terão hospedagem e alimentação pagas pela organização do evento, mas passagens e outros gastos ficam por conta própria.

 “A seleção aconteceu por vídeo. O Mateus teve a ideia de mandarmos uma gravação nossa para lá. Achei uma oportunidade bem legal e aceitei. Além do vídeo que já tínhamos, só precisamos montar um breve currículo em inglês e enviar uma cópia do passaporte. Nem estava esperando que fôssemos chamados, foi uma surpresa”, diz Mariana.

Focada no balé clássico, a a dupla apresentará Giselle, Diana e Acteon; um Duo neoclássico; e O Corsário. No total são três etapas, e a cada uma delas há uma nova seleção para saber quem continua na competição.

 “A escolha dos repertórios foi baseada nas nossas experiências e facilidades. Tudo planejado junto aos nossos orientadores Mariana Ribeiro e Jolles Salles. Nesse tipo de competição, confiança e preparação são peças fundamentais”, conta a bailarina.

Além do apoio de seus orientadores, outa coisa que ajudará Mariana é a bagagem profissional que adquiriu em eventos em Berlim e Miami. “As experiências que tive no Exterior com a dança agregaram muito à minha carreira, principalmente com as aulas. Além de serem em outro idioma, têm um ritmo bem diferente daqui, pois os professores e os exercícios não são os de costume, então a atenção precisa ser dobrada e a pressão é ainda maior se as aulas fazem parte de uma competição.”




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