O tombamento é realizado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) do município, órgão criado em 2001 e presidido por Silvia Ahlers.
“A capela será tombada por conta de sua importância histórica: era da Juventude Operária Católica. Já o conjunto de pinturas de Marcier, devido à relevância artística”, disse Silvia em visita à capela com a reportagem do Diário. “O tombamento garante a preservação desse conjunto de bens culturais”.
Os painéis, feitos por Marcier entre 1946 e 1947, foram restaurados em 1995 por Marcio Leitão. Hoje, segundo Silvia, eles apresentam pequenos problemas, como as rachaduras nas paredes e descoloração causada por infiltração de água.
Departamentos da Santa Casa rodeiam a capela (inaugurada nos anos 40 com projeto de autoria desconhecida). Para ter acesso a ela é preciso passar por dentro do hospital.
Missas são realizadas no local às quintas-feiras (15h), chance para os interessados apreciarem o rico trabalho de Marcier. Pessoas que desejem ver os painéis em outros dias devem pedir autorização no hospital.
Conforme Silvia, existe a idéia da criação de uma entrada independente para a capela. “Isso é um desejo. Existe a vontade, mas não há projeto”.
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