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Lula faz ato para 700 convidados no Grande ABC
Por Arthur Lopez
Do Diário do Grande ABC
02/12/2005 | 08:03
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A primeira visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Grande ABC depois da cassação do ex-ministro José Dirceu pela Câmara dos Deputados reservará poucos momentos de contato com a população. Nesta sexta-feira, após um evento fechado para a inauguração do Call Center da TIM Brasil, Lula fará o lançamento da pedra fundamental da UFABC (Universidade Federal do ABC), acompanhado de um ato público, restrito a 700 convidados para estarem mais próximos ao presidente.

Além dos executivos da TIM e da Pirelli, no evento do Call Center, e do reitor Hermano Tavares, na UFABC, Lula será acompanhado em toda a visita pelo prefeito João Avamileno (PT). A programação prevê que o presidente receba uma comitiva de estudantes do Colégio Ideal, cujo projeto com deficientes físicos foi vencedor, em maio, do Campeonato Mundial de Robótica Educacional, nos Estados Unidos. A escola é vizinha do terreno onde será instalado o primeiro campus da universidade.

Na área da Cidade Pirelli, Vila Homero Thon, a visita do presidente irá concluir a inauguração do Call Center da TIM. A empresa já atua no local onde antes era a fábrica de cabos da Pirelli com cerca de mil funcionários. O projeto é transferir seu Data Center para a mesma unidade e concluir o Pólo Tecnológico com um investimento de R$ 262 milhões. Este é o primeiro empreendimento do projeto Cidade Pirelli em oito anos de sua criação.

Sinergia – Para o deputado federal Luiz Carlos da Silva (PT), Professor Luizinho, a iniciativa do colega Jamil Murad (PC do B) em apresentar uma emenda ao orçamento da União, destinando R$ 100 mil para equipamentos da UFABC é louvável e demonstra que já há uma sinergia em torno do projeto. Segundo o petista, já há um compromisso da bancada paulista de destinar, a cada ano, mais verbas para a UFABC.

No entanto, ele explica que os recursos para a construção das instalações do primeiro campus já constam da peça orçamentária, cerca de R$ 40 milhões. Luizinho rebate as críticas de que a universidade começa com atraso e menor que a divulgada. “É um projeto para cinco anos e multicampi. Além de tudo, é o resultado de uma luta de 20 anos”, afirma.



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