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Auricchio fortalece PSDB e aliados de olho no projeto de reeleição

Ala do prefeito de S.Caetano reforçou bancada tucana, trouxe ex-vereadores e filiou alto escalão

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
09/04/2020 | 00:01
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Celso Luiz/DGABC


No período de desfecho da janela partidária, o grupo do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), fortaleceu as fileiras do tucanato e legendas aliadas de olho no projeto de reeleição. As negociações envolveram ampliação da bancada do próprio PSDB, que subiu para seis vereadores com a entrada de Pio Mielo (presidente da Câmara, ex-MDB), trouxe ex-parlamentares, incluindo três ex-dirigentes do Legislativo, além de filiar parte do alto escalão. As tratativas em torno do arco de alianças contabiliza PSDB, PL, Cidadania e Podemos – e ainda mantêm conversas com Avante.

O PSDB formou a maior bancada em 2016, com cinco cadeiras e manteve a ala. Com o acréscimo de Pio, a perspectiva do bloco é eleger sete vereadores no pleito municipal de outubro. Além do dirigente da Câmara, angariou as entradas dos ex-parlamentares Fábio Soares (2.223 votos, terceiro mais votado na disputa, então pelo PV), Roberto do Proerd (1.502 sufrágios, pelo MDB, mas ficou fora da lista) e Severo Neto (1.230 adesões nas urnas, pelo Pros) – o trio entrará na chapa. Além deles, resgataram os ex-presidentes de Câmara Flávio Rstom, Gérsio Sartori e Cláudio Demambro – o último já teve longa estadia no tucanato e chegou a ser candidato ao Paço pela sigla em duas ocasiões: 1996 e 2000.

Parcela significativa do primeiro e segundo escalões do Paço também assinou ficha de filiação no PSDB, incluindo Geová Maria Faria (Mobilidade Urbana), Marcelo Ferreira de Souza (diretor de Trânsito), o superintendente do Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental, ex-DAE), Rodrigo Toscano e o reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Marcos Bassi – a titular de Saúde e ex-prefeiturável, Regina Maura Zetone, já era filiada. A maioria não deve postular cargo eletivo, embora Bassi seja cotado em plano majoritário.

Pio alegou que não trabalhava, anteriormente, com expectativa de sair do MDB, contudo, deixou a legenda depois de incompatibilidade de objetivos da estadual, na figura do deputado Jorge Caruso, secretário-geral da sigla, que criticou proximidade com o governo. “Houve inquietação, que acabou precipitando a mudança. Recebi vários convites, mas gosto de atuar em partido de grande porte e fui convencido em conversa franca com o prefeito, diante de plano de fortalecimento do projeto de cidade. Acredito na visão da qualidade da gestão, no trabalho do Beto (Vidoski, PSDB, vice-prefeito), da saúde, com a Regina (Maura), na parceria da USCS.”

Integrante da coordenação, Beto Vidoski, que se recuperou da Covid-19 nos últimos dias, estima fazer 15 vereadores na coligação – das 19 vagas possíveis – com o “reforço do time”. “Tivemos entradas importantes. A ideia é ampliar (a base) ou, ao menos, manter (o número).” O PL ganhou Dr. Seraphim, Moacir Rubira, Caio Funaki, Mauricio Fernandes e Caio Salgado. O Cidadania tem Marcel Munhoz, Tite Campanella, Magali Selva e Sidão do Sindicato. O Podemos, por sua vez, confirmou Suely Nogueira, Paulo Bottura e Edison Parra.  




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