Kiçula salientou que uma reduçao média de 4% nao traz um grande impacto, mas também serve para ajustar as alíquotas a nova realidade cambial do país. Alguns produtos, cujas alíquotas sofreram reduçao, como o caso de liquidificadores e outros produtos eletrodomésticos, nao traz implicaçoes sérias, pois os produtos nacionais sao competitivos internacionalmente. "Veja, por exemplo, o caso do liquidificador. O nosso produto é muito competitivo com os preços praticados no mercado internacional", afirmou.
O economista e diretor do BICBanco, Paulo Mallmann, diz que a medida de reduçao de alíquotas foi adotada por causa da necessidade que o governo tinha em reduzir para zero alíquotas de produtos importados da área de saúde. "Foi uma medida certa", disse Mallmann.
O presidente do Conselho Federal de Economia, Antonio Corrêa de Lacerda, afirmou que a medida, antes de tudo, foi uma adequaçao das alíquotas de importaçao à nova realidade cambial do país. "Antes, com a sobrevalorizaçao do real, as alíquotas se mantinham lá em cima. Agora foram reduzidas. O importante é que a competiçao entre produtos nacionais e importados está mantida. Continuamos tendo uma economia aberta", afirmou.
Lacerda também entende que "o governo, com a reduçao das alíquotas de 89 produtos importados, busca mostrar que está atento ao mercado e que nao deseja a volta da inflaçao. Mostrou que tem flexibilidade para agir".
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.