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Rede Sesc ganha mais dez unidades
09/12/2008 | 07:00
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Até 2014, a previsão é de que mais 10 unidades do Sesc, além de uma provisória, sejam inauguradas em todo o Estado de São Paulo. Isso vai implicar um acréscimo de 42% de área construída e a freqüência de quase o dobro de comerciários, usuários, idosos e estudantes (estimativa de 300 mil para 500 mil por semana).

Dos 11 novos espaços, oito deles vão ganhar teatros ou cine-teatros que vão atender no mínimo 200 pessoas por sessão. No sábado, foi inaugurado o Sesc de São José dos Campos e no próximo ano será instalada a unidade provisória de Osasco, cuja estrutura definitiva deve ser entregue entre 2010 e 2014.

Só na Capital, serão inauguradas mais cinco unidades: 24 de Maio, Avenida Paulista, onde atualmente funciona de modo provisório, Belenzinho, que deve se tornar a maior do Estado, com 36,7 mil m² de área construída, Santo Amaro e Bom Retiro (as três últimas com previsão de inauguração até 2010).

Completam a lista os Sescs de Jundiaí, Sorocaba, Birigüi, Guarulhos e os já citados de São José dos Campos e Osasco. A sede administrativa do Serviço Social do Comércio continua no Belenzinho, para onde se transferiu desde que a unidade da Avenida Paulista mudou o seu perfil de organizacional para cultural e passou a oferecer disputada programação de dança, teatro e música, desde 2006.

"A decisão de transferir a sede regional do Sesc reuniu vários elementos. Primeiramente, pretendíamos ter uma sede fora do bochicho da Avenida Paulista, local de fácil acesso à clientela. Além disso, lá também não tínhamos muita possibilidade de expansão", diz Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo. "Por outro lado, a Zona Leste tem uma história de pouco investimento na área cultural. Com o Sesc Belenzinho, haverá ainda mais valorização do entorno e, conseqüentemente, uma qualificação do espaço urbano. Existe perspectiva, até mesmo, de um complexo viário que facilite ainda mais o acesso um tanto servido pelo metrô."

Se muitos lamentam a reforma geral do Sesc Belenzinho, destruindo totalmente os resquícios da fábrica de tecidos Moinho Santista, onde até 2006 ainda eram mantidas placas de alerta aos antigos funcionários, como "é expressamente proibido correr dentro da fábrica", Danilo analisa a transformação como necessária e utilitária. "Se você pode modificar o espaço e torná-lo ainda mais adequado a sua finalidade, espaço que não tinha grande apelo de ordem arquitetural e histórica, então não tinha porque mantê-lo. Tínhamos de atender às exigências de segurança, higiene, espaço etc., e incorporar tanta tecnologia que, no fundo, era melhor refazer."

O orçamento anual do Sesc São Paulo é de R$ 400 milhões, valor de manutenção que deverá ser mantido mesmo com todas as reformas, afirma Danilo.

"Desse valor, a previsão é usarmos em torno de R$ 100 milhões para investimento. O custo completo das 10 unidades definitivas, em seis anos, vai alcançar o número de R$ 600 milhões."

 




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