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Palmeiras assume crise financeira no Palestra Itália
Das Agências
17/12/2010 | 07:10
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Enfim, o Palmeiras decidiu assumir publicamente que há salários e direitos de imagem atrasados no Palestra Itália. O diretor financeiro Francisco Busico atribuiu o problema à queda atual no fluxo de caixa. Segundo ele, porém, é provável que tudo esteja resolvido nos próximos dias. Ele negou que o acúmulo seja de três meses, como denunciaram recentemente o atacante Kleber e o meia Valdivia - o chileno também teria luvas a receber. "Às vezes, o cara exagera e tenta aparecer. Quanto aos dois, existem pendências que procuramos acertar", declarou.

O representante de Kleber, Giuseppe Dioguardi, usou o Twiter para negar que o artilheiro cobrasse possíveis pagamentos não concluídos. "Existem os atrasos, mas nunca reclamamos de nada", contou o empresário.

Uma da maiores dificuldades é o custo nos bastidores. O Palmeiras demitiu Muricy Ramalho e Antonio Carlos Zago e ainda quita multas rescisórias aos dois. "Pagamos mensalmente. Mas não acho que isso atrapalhe nas contratações. Há patrocinadores que se oferecem para nos ajudar", afirmou Busico.

Tanto é que o Palmeiras teria conseguido pelo menos quatro parcerias dispostas a repatriar Ronaldinho Gaúcho, segundo informou o jornal espanhol Marca. Uma petrolífera, um banco e duas empresas de alimentação comporiam o quarteto. O Alviverde chegou a utilizar a mesma fórmula para recontratar Luis Felipe Scolari.

Atualmente, Ronaldinho permanece na reserva do Milan. Fala-se que o astro pode se transferir para o futebol norte-americano (Los Angeles Galaxy).

 

Clube sonda o mercado, mas vive só de promessas à torcida

A cúpula do Palmeiras completou ontem exatos 11 dias de trabalhos depois do Campeonato Brasileiro sem que se conseguisse confirmar um único reforço. Surgiram especulações em cima dos nomes de Rodolpho, Chico, Jóbson, Maikon Leite, Rafael Moura e até dos badalados Ronaldinho Gaúcho e Adriano, mas não houve nada concreto.

O discurso de Luiz Felipe Scolari expõe as dificuldades na hora de fechar as negociações. O detalhe, segundo ele, é que tudo fica na conversa. O comandante lembra que os vendedores não querem adotar o sistema do troca-troca.

Nas atuais circunstâncias, o técnico avisa que o clube não tem recursos para investir alto. "O problema não é só do Palmeiras, mas da maioria dos times do futebol brasileiro", reclama Felipão.




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