A avenida Dom José Gaspar, na Vila Assis, em Mauá, tem dois cruzamentos de difícil travessia para pedestres. Não há farol de pedestres e eles são obrigados a atravessar correndo, no intervalo entre um carro e outro.

"Quando um farol fecha, o outro já abre. Mesmo atravessando na faixa, a gente precisa ficar muito atento e andar rápido para não ser atropelado. É incrível que ninguém ainda tenha morrido aqui", conta o inspetor Walmir José Ramos, morador da avenida. Um dos pontos perigosos fica no cruzamento da José Gaspar com a rua Teófilo Braga. A maior parte do fluxo de carros viraria na Teófilo, saindo da Dom José Gaspar. Assim que o semáforo fica vermelho na Teófilo, o fluxo é liberado para quem vem da José Gaspar. Sem qualquer intervalo para os pedestres atravessarem.

O comerciante Antônio Luiz tem um bar justamente nesta esquina e aponta um outro problema. "A faixa está depois do farol na Teófilo. Por isso, mesmo sem perceber, algumas pessoas queimam a faixa e atrapalham ainda mais os pedestres."

O segundo ponto de travessia complicada na avenida José Gaspar é o cruzamento com a rua Carlos de Campos. O problema é o mesmo, de acordo com os moradores. Segundo o farmacêutico Wilson Vitoriano, a faixa que os pedestres usam na Dom José Gaspar para seguir sentido Centro de Mauá é a mais crítica. A sinalização fica na curva, por isso, nem pedestres nem motoristas têm visão adequada para atravessar.

Assim como os moradores, a Prefeitura acredita que a solução para o cruzamento da avenida José Gaspar com a rua Carlos de Campos é a instalação de um semáforo. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informou que vai instalar quatro semáforos para pedestres em até 30 dias. Já no caso do cruzamento com a Teófilo Braga, a Prefeitura diz que fará um estudo detalhado para determinar a necessidade da instalação dos faróis de pedestres ou outra solução para o caso. Em 15 dias, o estudo deverá estar pronto, segundo a Prefeitura.