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Kassab costura dobradas eleitorais no Grande ABC e faz apostas para 2018
Raphael Rocha
04/06/2017 | 07:05
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Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente licenciado do PSD nacional, Gilberto Kassab iniciou costuras no Grande ABC visando a eleição do ano que vem. O pessedista, que tentou o Senado em 2014, agora quer ser candidato a deputado federal e busca quadros para concorrer a deputado estadual e formar dobradas na região.

O plano do ministro é ter ao menos três nomes do PSD com quem firmar parceria eleitoral em 2018. Na lista de prioridades de Kassab estão o lançamento de campanhas do secretário de Saúde de Mauá, Márcio Chaves (PSD), do titular da Pasta de Obras de Ribeirão Pires e ex-prefeiturável em Diadema, Taka Yamauchi (PSD), e o retorno do vereador Rafael Demarchi (PRB), de São Bernardo. 

Kassab tenta também encontrar nome em Santo André. O ex-vereador José de Araújo (PSD) é comentado, mas o pessedista teria de superar empecilhos jurídicos para ingressar o rol de postulantes à Assembleia Legislativa de São Paulo.

O caso que pode resultar em ruídos políticos é o de Márcio Chaves. Prefeiturável de Mauá em 2016, ele decidiu apoiar a candidatura de Atila Jacomussi (PSB) no segundo turno. Depois, o socialista chamou o pessedista para ser seu secretário de Saúde. Agora, tenta convencer toda a Prefeitura a dar suporte ao projeto de eleger seu pai e presidente da Câmara de Mauá, Admir Jacomussi (PRP), para o Legislativo paulista. Eventual campanha de Márcio Chaves poderia dividir votos no núcleo governista. E como a relação de ambos anda estremecida, tende a ser o estopim para um rompimento formal.

Márcio declarou que se encontrará com Kassab nesta semana e que nenhuma pauta eleitoral foi adiantada pelo ministro. “Da minha parte não houve conversa. Quem participa do processo político não diz ‘não’ em um primeiro momento. Mas não quero ser candidato, caso isso venha a acontecer, sem infraestrutura”, disse. “Quando decidi apoiar o Atila no segundo turno, não condicionei nenhuma secretaria. Do mesmo modo não condicionei apoio (à eleição de 2018) quando ele me chamou para ser secretário. Todos que me conhecem sabe que sou um homem de partido”, avisou. 




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