Todos os ministros expressaram dúvidas de que o exército sírio atuaria de acordo com a sugestao de Zueiter, que disse depois que foi mal interpretado, mas nao deixaram de ressaltar os perigos que geraria tal atitude.
O ministro de Comunicaçoes, Binyamin Ben-Eliezer, disse, por sua vez, que a presença síria na regiao seria "intolerável, simplesmente intolerável". "A Síria abriria uma nova frente que se somaria às Colinas de Colán", disse Ben-Eliezer à Rádio Israel. Já o ministro de Turismo, Amnon Lipkin-Shahak, disse que "o envio de tropas sírias à fronteira do Líbano iria gerar um grande perigo".
Ben-Eliezer disse que, ao entrar no sul do Líbano, a Síria cruzaria a "linha vermelha" aceita, em 1976, pelo presidente Hafez Assad num acordo com o entao primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, com a mediaçao do secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry Kissinger. Com este acordo, até agora estritamente respeitado, as forças sírias no Líbano nao cruzariam uma linha ao norte da cidade de Sidón.
Ben-Eliezer rechaçou a declaraçao de Zueiter de que a presença síria na regiao fronteiriça significaria uma ameaça para Tel Aviv. "Tel Aviv já está ao alcance dos mísseis sírios", disse Ben-Eliezer.
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