Até então, os conselheiros só tinham acesso aos recursos oriundos do Estado e da União. Conforme o secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Antonio Araldo Ferraz Dal Pozzo, os integrantes do Conselho terão acesso aos dados em forma de relatório. "Eles (conselheiros) verificarão se o gasto feito está de acordo com a diretriz firmada pelo Conselho." Dal Pozzo diz que a decisão do Executivo acaba com a discussão jurídica causada pela posição do secretário de Saúde e presidente do Conselho Municipal de Saúde, Wilson Narita, de não prestar contas das verbas municipais. Segundo entendimento inicial de Narita, a legislação não o obrigava a aplicar todos os recursos em um fundo único e tampouco a prestar contas ao Conselho Municipal.
Em 14 de julho, o Diário publicou denúncia do médico Nelson Nisembaum, integrante do Conselho, contra Wilson Narita por não prestação de contas do segundo trimestre deste ano, descumprindo, assim, a Emenda Constitucional 29. Nesta quinta-feira à tarde, um auditor do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que fiscaliza as prefeituras, participará de reunião com o Conselho Municipal de Saúde para tomar ciência do se reúne com o Conselho para conhecer o seu funcionamento.
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