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Empresários do comércio estão confiantes para o Natal
Por Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
14/10/2011 | 07:21
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Mesmo com o novo indicador da Fundação Getulio Vargas e do Banco Central indicando leve recuo no Índice de Confiança do Comércio, de 1,6% no terceiro trimestre frente a 2010, os empresários do setor estão otimistas com as vendas para o fim de ano.

"A perspectiva dos comércios varejista e atacadista para este Natal é boa, mesmo diante da desaceleração na indústria", afirma o economista da FGV, Aloisio Campelo. No Grande ABC, as associações comerciais não estão intimidadas com a crise internacional nem preveem queda no crédito para os consumidores.

Em São Caetano, a inauguração do shopping center em novembro cria a previsão de um dos melhores natais dos últimos anos. "O comércio terá um peso maior neste Natal, tanto que esperamos crescer mais do que no ano passado", pondera o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Caetano, Nelson Braido. O centro de compras acrescentará 223 lojistas na cidade.

Para o representante da Aciscs, os consumidores da região não terão sua confiança abalada pela crise na União Européia e nos Estados Unidos. Sem apresentar números, Braido diz que o desempenho neste ano dos setores de comércio e serviços está tão bom quanto em 2010.

SANTO ANDRÉ - Bons índices de emprego, pagamento de 13º salário e dissídios confluem para um Natal com desempenho positivo para o assessor da presidência da Associação Comercial e Industrial de Santo André, Nelson Tadeu Pasotti Pereira. "A oferta de crédito não sofreu alteração e os inadimplentes estão quitando seus débitos e recuperando o crédito no comércio."

Pereira acrescenta que o principal produto deste ano será o tablet (computador portátil em forma de prancheta com a tela sensível ao toque) e o smartphone (celular inteligente), devido à redução nos preços e a perspectiva de impostos menores para os tablets fabricados no País.

Para o economista da FGV, a pesquisa mostra que o comércio está operando em ritmo menos intenso do que no ano passado. Entretanto, a demanda ainda continua forte. O levantamento realizado com o Banco Central abrangeu 17 segmentos como automóveis, motos, peças do varejo, eletroeletrônicos e materiais para construção.

Campelo sinaliza que móveis e eletro continuam com bons resultados, da mesma forma que motos. Já os segmentos de automóveis e peças estão com queda nas vendas. "Quando questionados sobre a expectativa para os próximos seis meses, os empresários responderam estar mais cautelosos."




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