"Blair pode ser um cavalheiro, um estadista se quiserem, mas lamento dizer que seu tempo acabou. Não tem mais a credibilidade necessária nem para negociar a compra de uma bicicleta", disse Bigley à rádio BBC.

"Certamente ele nunca negociará com terroristas. Nunca sugeri que ninguém, em particular um representante do governo, negociasse com essa gente. O que peço é comunicação", acrescentou Paul Bigley.

Na véspera, Paul Bigley falou por telefone com os delegados trabalhistas reunidos no congresso anual do partido em Brighton (sul da Inglaterra).

"O silêncio de Tony Blair nos últimos dez dias é o beijo da morte para meu irmão", acusou Paul Bigley.