Candidata do PMDB na briga pelo Paço de Mauá, Vanessa Damo demonstra preocupação com a possibilidade de novas tragédias ocorrerem no Jardim Zaíra devido às chuvas. A ideia da deputada estadual é fazer com que integrantes da própria comunidade estejam mais preparados para possíveis complicações por meio da formação de bombeiros civis, homens e mulheres com idade entre 16 e 22 anos que receberiam noções básicas de salvamento.

"É um projeto inovador para ajudar no primeiro atendimento à população do Zaíra no caso de outras complicações durante a época de chuvas. Eles serão um braço da guarda civil dentro da própria comunidade", explicou a prefeiturável, completando que os jovens passarão por 400 horas de treinamento e farão estágio no Corpo de Bombeiros ou em empresas da região. Ela ainda estuda a possibilidade dos integrantes serem remunerados ou não.

Em comício realizado ontem na hora do almoço, na Avenida Presidente Castelo Branco, a peemedebista criticou o fato de o Corpo de Bombeiros ter sido retirado no Jardim Zaíra para ceder espaço para a rodoviária local. Caso seja eleita, prometeu o retorno do quartel e a mudança de endereço do terminal.

Outro ponto levantado por Vanessa foi a criação da Coordenadoria da Defesa Civil com o intuito de evitar acidentes como o ocorrido no Verão do ano passado, quando quatro pessoas morreram no morro do Macuco. "Como o Zaíra foi o local mais atingido pelas últimas chuvas e teve de assistir a omissão do Poder Público (na ocasião, o prefeito Oswaldo Dias, do PT, não achou necessária sua presença no local), colocaremos a futura coordenadoria para fazer com que a Defesa Civil ajude a população de maneira prévia. É preciso que as famílias sejam informadas sobre a possibilidade de outra catástrofe", alertou.

CASO DE POLÍCIA

Na manhã de ontem, material difamatório contra Vanessa estava sendo distribuído no bairro Nova Mauá e acabou apreendido pela Polícia Militar. O panfleto, que não possui CNPJ, faz acusações contra a peemedebista, sua família e candidatos a vereador.

O advogado da coligação ‘Mudança Pra Valer', liderada pela candidata, enviará o caso para a Justiça Eleitoral para ser investigado. Além de crime eleitoral, o fato será enquadrado também como calúnia e difamação contra a prefeiturável e todos os citados.