Márcio Bernardes Titulo
Davi contra Golias

O clássico de domingo foi muito bom. Além de quatro gols, três deles belíssimos, houve determinação tática, principalmente do Corinthians

Especial para o Diário
22/02/2011 | 00:00
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O clássico de domingo foi muito bom. Além de quatro gols, três deles belíssimos, houve determinação tática, principalmente do Corinthians.

O Santos era o franco favorito. Cruzei no Pacaembu com alguns corintianos que reconheciam a transição por que passa o seu time. E admiravam o belo futebol de vários jogadores adversários.

Depois de 30 minutos percebeu-se claramente que o Corinthians foi a campo para jogar. E o Santos para rebolar. Mesmo assim, o resultado igual da primeira etapa acabou sendo justo pela plástica dos dois gols de falta.

No segundo tempo e, após marcar de pênalti, o Corinthians atraiu o adversário e ficou pronto para bote fatal no contra-ataque. E foi o que ocorreu na bela jogada de Ralph que serviu Liedson para marcar o mais lindo gol do jogo. O favorito perdeu feio e o mais fraco venceu o mais forte.

REBELIÃO SINDICAL

Paulo André é um jogador de pouca expressão no futebol. Vive machucado no Corinthians e quando joga toma vaia da torcida.

O zagueiro é, porém, muito articulado. E cismou que o Sindicato dos Atletas Profissionais não está sendo gerido a contento. Como se sabe, Rinaldo Martorelli é o presidente da entidade há muitos anos.

Paulo André coordenou abaixo-assinado com mais de 1.000 jogadores profissionais fazendo perguntas cabeludas aos sindicalistas. Algumas com segundas intenções.

Se Martorelli não for convincente, nascerá um movimento de oposição no sindicato. E, segundo Paulo André, para botar para quebrar.

Nunca gostei de dirigente se perpetuando no poder. Mas também nunca ouvi alguém falar mal do trabalho de Martorelli. Tomara que as partes se acertem, mas pelo que fiquei sabendo a briga vai ser feia.

PROFESSOR PARDAL

Paulo Cesar Carpegiani ganhou o apelido do personagem de Walt Disney, criado por Carl Barks. Alguns o consideram maldoso, mas outros afirmam que o treinador gosta de inventar nas escalações e esquemas táticos dos seus times.

O São Paulo jogou nove partidas neste Paulistão e nenhuma vez o time foi repetido. O retrospecto no placar é favorável ao treinador: seis vitórias e três derrotas.

Jogou também uma partida pela Copa do Brasil, venceu e convenceu na Paraíba, derrotando o Treze por 3 a 0.

Carpegiani diz que escala suas equipes de acordo com os adversários. E garante não se importar com os críticos. Isso até as coisas não andarem bem.




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