Bastos disse que o Banco Central não tem um cadastro, o que dificulta o trabalho da Justiça. Segundo o ministro, atualmente, quando um juiz determina o bloqueio de contas de um suspeito, o Banco Central tem de enviar um ofício para todas as instituições financeiras perguntando em que agência a pessoa tem conta. “Quando essa informação chega no mercado, a primeira pessoa a ser informada é o interessado, que saca o dinheiro”, disse.
No entendimento de Bastos, a situação atual dificulta a recuperação de ativos ilícitos monetários. “Se tivermos um cadastro único de correntistas, não violando o sigilo bancário, não tendo acesso ao conteúdo da conta do cliente, mas sabendo pelo nome que aquela pessoa tem conta em tais bancos, simplesmente se pede o bloqueio das contas, sem precisar perguntar”, disse o ministro.
Segundo o ministro, essa é uma das medidas que o governo federal pretende implementar como forma de coibir a lavagem de dinheiro no país. “Esse cadastro é uma medida leve que vamos elaborar, mas vamos preparar outras piores para combater a lavagem de dinheiro”, afirmou.
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