Todas as linhas de ônibus de São Paulo voltaram a operar normalmente nesta terça-feira. Todos os terminais estão abertos e contam com a segurança de oficiais da PM (Polícia Militar) e da GCM (Guarda Civil Metropolitana), que revistam todos os suspeitos. Algumas linhas saíram com os horários atrasados no início do dia, mas aos poucos a situação foi se normalizando.

O índice de congestionamento é considerado baixo na capital paulista e o motorista encontra vias tranqüilas, com exceção das mais importantes. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 9h eram registrados 41 quilômetros de lentidão, enquanto a média para o horário é de 111 km.

A CET suspendeu o rodízio de veículos no centro expandido da capital. O anúncio havia sido feito na noite de segunda-feira, dia em que também não ocorreu o rodízio.

Na segunda, primeiro dia útil desde o início dos atentados na noite de sexta, o congestionamento foi recorde em São Paulo, com 195 km de lentidão. Os ataques contra ônibus durante a madrugada provocaram a suspensão da circulação de coletivos na cidade. Na Zona Sul, região mais afetada, dez empresas se recusaram a colocar os veículos nas ruas. Quinze dos 25 terminais da cidade ficaram fechados por falta de segurança.

A onda de violência no Estado de São Paulo teve início na noite de sexta-feira. A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) ordenou ataques a bases da PM, bancos, Fóruns e ônibus na capital e no interior. Presos se rebelaram em praticamente todas as penitenciárias do Estado e de outras federações, como no Paraná e no Mato Grosso do Sul.