Doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como gonococo, é a mais comum no mundo.
Acomete homens e mulheres. Com período de incubação de 24 horas até oito dias, só ocorre por transmissão sexual ou pela mãe durante o parto.
Cerca de 200 milhões de novos casos ocorrem anualmente, com maior incidência entre os 15 e 24 anos de idade, quando é comum haver intensa atividade sexual sem a devida proteção. No Brasil é uma patologia de notificação compulsória.
Fatores de risco:
Múltiplos parceiros
Sexo sem camisinha
Sexo casual
Abuso sexual
Partilhar objetos sexuais como vibradores
Parto de mãe contaminada
Transmissão através de toalhas ou roupas íntimas é pouco comum
Sinais e Sintomas:
Uretrite
Secreção uretral de aspecto leitoso
Ardência ao urinar
Coceira
Corrimento vaginal purulento
Dor e edema unilateral na bolsa escrotal
Dor durante o ato sexual
O diagnóstico é realizado pelo histórico, exame físico do paciente e laboratorial através da análise da secreção pelo método microscopia direta ou de cultura da bactéria.
Saiba mais:
A transmissão dessa DST é feita por via sexual oral, vaginal e anal.
Pode ser transmitida mesmo quando o paciente infectado não apresenta sintomas.
Não é necessário haver ejaculação para ocorrer a transmissão.
Basta o ato sexual.
Não há descrições de transmissão da gonorreia através de banheiros públicos ou piscinas.
Costuma ser evidente nos homens, sendo comum passar despercebida no sexo feminino.
Enquanto 90% dos homens apresentam sintomas de uretrite, até 50% das mulheres podem apresentar uma infecção assintomática.
Homens jovens não costumam ter infecção urinária, por isso o quadro de disúria (ardência para urinar) habitualmente indica a existência de uma uretrite causada por uma DST.
Contaminação pelo gonococo em áreas não genitais não costuma causar sintomas, sendo pouco frequente a ocorrência de faringite ou proctite.
Quando ocorre a infecção anal (proctite), os sintomas mais comuns são dor ao evacuar, saída de secreção purulenta pelo ânus, coceira ou dor anal.
Estima-se que a chance de transmissão após uma única relação sexual desprotegida com parceiro infectado esteja entre 50% e 70%.
Quando a relação ocorre mais de uma vez, o risco de contaminação sobe para mais de 90%.
Na maioria dos casos, a bactéria ataca o colo do útero e apenas 50% das pacientes infectadas apresentam coceira, dor durante o ato sexual e corrimento vaginal purulento.
A gonorreia, quando disseminada, pode causar artrites infecciosas em joelhos, tornozelos e cotovelos; lesões de pele; hepatite e endocardite.
Os parceiros devem fazer o tratamento conjunto e também deve ocorrer absoluta abstinência sexual para não haver nenhuma reinfecção.
Ocorrência de gonorreia em crianças costuma ser um sinal de abuso sexual.
O diagnóstico diferencial entre a gonorreia e a clamídia é feito somente através do exame microscópico do corrimento.
Procure um médico.
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