O evento será inaugurado na noite de quinta-feira pelo prefeito de Londres, Ken Livingstone. A presidente do partido separatista norte-irlandês Sinn Fein, Gerry Adamas; a filha de Che Guevara, Aleida Guevara; a escritora de ensaios Susan George e o vice-secretário-geral do TUC (Trades Union Congress) - entidade que congrega 70 sindicatos britânicos -, Frances O'Grady, pronunciarão discursos durante a inauguração.

Os debates durarão três dias e o evento será encerrado no domingo com um show e uma manifestação contra a guerra no Iraque, da qual devem participar 50 mil pessoas.

De acordo com um porta-voz do Fórum, serão evocados neste ano "seis temas centrais: o meio ambiente, a democracia e os direitos humanos, o racismo e o aumento da extrema-direita, a globalização das multinacionais, a justiça social e a guerra e a paz". O Fórum também apresentará manifestações culturais e espetáculos.

Na manhã de domingo, a Assembléia dos movimentos sociais debaterá as ações que devem ser tomadas, além do lançamento de uma mobilização européia na primavera boreal de 2005 para promover uma Europa social.

Como nas edições anteriores, será organizado um fórum "off", sob o lema: "mais além do FSE" pelo movimento dos "Sem Voz" - que reúne desempregados, desabrigados, e imigrantes irregulares - e pelos grupos britânicos de esquerda.

"O FSE deve ser um lugar de ação, e não apenas de debate", frisou a integrante dos Sem Voz, Annie Pourre. "Temos um pé dentro, e outro fora. Participamos do processo, mas não queremos ser seus reféns", acrescentou, recordando que há poucas mesas de diálogo e seminários dedicados a temas como desemprego ou Constituição européia.

A prefeitura de Londres receberá, na quinta-feira, o Fórum europeu das autoridades locais. O orçamento do FSE é de US$ 1,8 milhão, segundo o site oficial.