A ação desta quarta foi liderada pelo chefe da Polícia Civil, delegado Álvaro Lins. Gangan foi baleado em uma troca de tiros no Morro da Mineira, no Catumbi, após ter seu esconderijo descoberto pelos investigadores.
Foi preciso esperar a chegada de reforços para os policiais tirarem o traficante da favela. Ele foi levado ao Hospital Souza Aguiar, onde chegou já morto. Os nove investigadores que participaram da operação serão promovidos.
Gangan também era chefe do tráfico de drogas nos morros da Serrinha, São Carlos e do Querosene e fornecia drogas ao Vidigal e à Rocinha. Ele tentava invadir Vigário Geral. "A morte do Irapuan desarticula essa organização dentro da facção", afirmou Álvaro Lins.
De acordo com o delegado, o criminoso estava em ascensão e era um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro.
O policiamento na região das favelas controladas por Gangan foi reforçado para evitar manifestações de moradores ou invasão por bandos rivais. Cerca de 60 policiais ocupam o conjunto de morros da Mineira.
O comércio não abriu as portas na entrada do morro de São Carlos e na avenida Ministro Edgar Romero, em Madureira (Zona Norte), em forma de luto pela morte do traficante.
Ferido- A ação que terminou com a morte de Gangan também deixou um jovem de 18 anos ferido. Davi Gonçalves levou um tiro nas nádegas.
Álvaro Lins afirmou que o disparo partiu dos traficantes que abriram fogo contra os policiais.
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