A Praça do Professor, em São Bernardo, no bairro Nova Petrópolis, recebeu a segunda reforma em menos de quatro meses da inauguração de revitalização. O espaço de lazer que custou R$ 949,7 mil aos cofres públicos e foi entregue com pompas pelo prefeito Luiz Marinho (PT), dessa vez apresentou problemas em parte da calçada no trecho da Rua Princesa Antônia, onde o recém colocado piso teve diversas rachaduras.

O passeio público da praça é revestido por concreto e placas quadradas de pedra, que apresentam rachaduras em diversos pontos. No dia 31, a Prefeitura colocou servidores da frente de trabalho para substituir as pedras por gramado na Rua Princesa Antônia na intenção de evitar repetição do problema.

A justificativa do Paço é que as rachaduras apareceram em decorrência de caminhões que sobem na calçada para manobrar na via, que toda sexta-feira é local de feira livre. Os veículos chegaram a ser notificados e autuados pela infração, porém, a prática continua, segundo a administração. A Prefeitura afirmou que não há nenhum custo nessa intervenção e que as pedras removidas que não estiverem danificadas serão guardadas em depósito e poderão ser reutilizadas em outra oportunidade.

Responsável pelo projeto de revitalização da Praça do Professor, a Provence Construtura reformou o piso de concreto da área central do local cerca de 20 dias depois de entregar a obra. As placas foram colocadas e apresentaram rachaduras, assim foram reformadas. Além disso, o revestimento de pastilha dos bancos tiveram de ser refeitos.

O prefeito Luiz Marinho inaugurou a obra de revitalização da Praça do Professor no dia 14 de abril. A gestão petista organizou grande cerimônia com presença de vereadores, secretários do município e da deputada estadual Ana do Carmo (PT).

Durante a cerimônia, Marinho utilizou o discurso para cobrar que a população zelasse pela área. “Não é só para contemplação e prática de atividade física, mas também de aproximação e convívio das pessoas. É importante que os moradores frequentem e façam bom uso, que contribuam para que não haja depredações, que tragam seus animais para passear, mas que também recolham a sujeira. É espaço para o convívio democrático, então é preciso usar mas também preservar.”