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Mauá retoma negociação para instalar Bom Prato
Natália Fernandjes
do Diário do Grande ABC
23/12/2016 | 07:07
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Prometida desde abril de 2014, a primeira unidade do Bom Prato de Mauá teve negociações retomadas pelo prefeito eleito, Atila Jacomussi (PSB), nesta semana. A promessa é a de que o equipamento estadual, que fornece café da manhã a R$ 0,50 e almoço a R$ 1, seja instalado na região do Jardim Zaíra, até o fim de 2017. A expectativa é a de que sejam servidas 1.000 refeições diárias no local.

Em visita à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social na terça-feira, Atila se comprometeu a ofertar, ainda nos primeiros meses de sua gestão – que terá início em 1º de janeiro –, opções de área para a viabilização do projeto. Diante do cenário de crise econômica e orçamento municipal enxuto, o prefeito eleito já sinaliza que a melhor opção será locar espaço. “Estamos monitorando o Jardim Zaíra para localizar prédios com metragem mínima de 500 m², exigida pelo Estado. Tendo em vista a urgência e as condições financeiras, acredito que essa será a melhor alternativa”, destacou, sem saber precisar o gasto que terá com o aluguel.

As negociações para a instalação do equipamento social na cidade estavam paralisadas desde que o Estado negou as opções de terrenos ofertadas pelo atual prefeito Donisete Braga (PT), em 2014. O restaurante popular tinha cronograma inicial para ser entregue à população no segundo semestre daquele ano.

A recomendação do Estado é que sejam indicados três possíveis locais – preferencialmente térreos –, com no mínimo 550 m² de área cada e destinados à implantação de restaurante, conforme a Lei de Zoneamento municipal. Na vistoria, são avaliados fatores como fluxo de pessoas, serviços públicos na região e preço da locação para indicar se, tecnicamente, o imóvel poderá servir como restaurante.

A preferência pela região do Zaíra é baseada na quantidade de habitantes na área: são mais de 100 mil pessoas, número equivalente a um quarto da população do município. “A cidade tem pressa, ainda mais porque se trata de uma luta de longo tempo e que terá impacto social importante para a população”, observou Atila.

Na região, apenas Santo André mantém um equipamento do tipo custeado pelo governo do Estado. Aberto há 13 anos, o espaço serve café da manhã por R$ 0,50 e almoço a R$ 1. Os valores são padrão da rede.

Atualmente, Mauá possui dois restaurantes populares do governo federal, um no bairro São João e outro na região central. Nas duas unidades são servidas cerca de 2.000 refeições por dia de segunda a sexta-feira, com aproximadamente 1.000 atendimentos em cada uma. O custo também é de R$ 1.




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