Política Titulo Cheiro de pizza
Presidente da Câmara de Ribeirão indica que CPI não será aberta

Para Zé Nelson, Saúde do País está ruim e ‘não é hora’ para investigar setor em Ribeirão

Vitória Rocha
Especial para o Diário
23/02/2016 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Nem começou e a CPI da Saúde apresentada na Câmara de Ribeirão Pires deve acabar em pizza. Questionado sobre possível reunião privada entre vereadores e o secretário de Saúde, Gerson Constantino (PSD), o presidente da Câmara, José Nelson de Barros (PSD), disse novamente que não vê necessidade para dar continuidade à empreitada.

“A vontade é chamar o Gerson com a equipe dele para dar uma satisfação para nós porque é uma maneira de não entrar com CPI e de evitar a CPI, mas está complicado”, declarou. O encontro seria fechado para a comunidade – apenas a imprensa poderia assistir.

De acordo com o presidente da Casa, a explicação do secretário é importante porque os problemas relacionados com a Saúde na cidade estão “complicados”. “Não tem remédio em lugar nenhum. A gente entende que a situação da Saúde está ruim no País inteiro”, afirmou. Interpelado sobre a questão da falta de medicamentos na cidade, no entanto, se esquivou. “É num todo. Não pode falar da Saúde só em Ribeirão.”

Em janeiro, Zé Nelson já havia sinalizado a possibilidade de engavetar a investigação. Ele chegou a declarar que “não é hora para abrir CPI” porque já alegava que todo o Brasil tem problemas.

Aprovada em setembro para investigar contratos da Pasta com a FUABC (Fundação do ABC) e com a Santa Casa, a comissão já caminhava a passos lentos desde 2015. À época, o prefeito Saulo Benevides (PMDB) declarou que a CPI era movimento estritamente político.

LEI DE ZONEAMENTO
No fim da sessão, os vereadores ainda aprovaram projeto de lei que interfere na lei de zoneamento da cidade e no Plano Diretor. O texto recebeu crivo de 12 vereadores – cinco foram contrários.  




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