“Primeiro sociólogo a chegar à presidência de um país, Fernando Henrique Cardoso fez o que precisava fazer, em seus oito anos de governo, de acordo com as circunstâncias que a realidade brasileira e mundial se apresentavam. Caso, por exemplo, das reformas administrativa e financeira, além do programa de privatização, que são passos decisivos para o processo de desenvolvimento sustentado do Brasil”, escreveu Goertzel.
Para o escritor, a liderança política no Brasil e na América do Sul tem um papel mais importante do que nos EUA, onde a estabilidade econômica e política é mais forte. No hemisfério Sul da América as administrações dependem mais de adaptações às circunstâncias, e FHC “soube encarar as conjunturas”.
Ele afirmou que leu toda a obra sociológica do atual presidente para entender melhor a evolução democrática do país, mas ressaltou que o livro não é só sobre Fernando Henrique. “É, sobretudo, uma análise sócio-política do Brasil dos anos 50 para cá, considerando o vazio de lideranças provocado pelo período de governos militares”, afirmou o escritor.
Com a Agência Brasil
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