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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

O recurso do milênio
Do Diário do Grande ABC
26/04/2019 | 10:09
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Artigo

O rumor sobre provável ausência de petróleo está correto. Oficialmente não há. Porém, para mercado de olho no futuro, a escassez existe. Os preços saltaram, razão pela qual a demanda está caindo e porque novas fontes de suprimento são demandas urgentes. Com o descolamento do mundo essencialmente industrial e o surgimento das gigantes de tecnologia, outra commodity nasce. Este recurso era o petróleo, agora, com a ‘era da informação’, essas preocupações se assemelham com a coleta, o tratamento e a exploração dos dados.

O tratamento de dados é classificado como a ‘revolução de dados’, a ‘era do big data’. Essa enorme massa de dados e a velocidade com que consumimos as informações a partir delas geradas oferecem novas oportunidades, ampliando a percepção do que anteriormente era possível. O mais importante não é a quantidade de dados a que temos disponíveis, mas o que fazer com eles.

A evolução tecnológica resultou em casos reais de sucesso os quais apontam que esse movimento impulsionará a IA (Inteligência Artificial) e suas machine learning (estuda meios para que máquinas posam fazer tarefas que seriam executadas por pessoas), gerando o emprego de novas funções e habilidades.

O big data (análise e interpretação de grandes volumes de dados) estará tão disseminado que dará fim a pesquisas de campo. Embora tenha sua utilização sedimentada no segmento do varejo, no desenvolvimento de produtos, na antecipação de estratégias, na melhoria da logística ou na mensuração de estratégias digitais, é importante lembramos de outra dimensão ainda pouco explorada, o ensino.

O setor de educação virou negócio rentável no Brasil. No ensino superior, o mercado tem demonstrado que o modelo proporciona maior retorno sobre os investimentos, fomenta melhor preparo dos alunos para o novo mercado de trabalho. Será essencial garantir que os alunos adquiram habilidades que os tornem empregáveis, também precisamos que as pessoas sejam adaptáveis e, principalmente, que aprendam a aprender.

É nesse caminho que modelos de dados e a IA encontraram várias aplicações na vida real. A sala de aula digital avaliará, em tempo real, as interações com os demais alunos e, a partir de sofisticadas análises das informações e algoritmos, irá delimitar o alcance do conhecimento e proporcionar a recompensa com as pequenas conquistas durante a trajetória de aprendizado. 

Há um mar por explorar, incontáveis dados para trabalhar e tecnologia para se consolidar. Esses desafios, em tese, têm a educação digital como seu caminho natural, pois quanto mais sonegarmos o ensino digital a essa nova geração, menos ela estará preparada para o mercado de trabalho que se avizinha.

Marcelo Ferreira é gerente de inovação de ensino digital do Grupo Estácio.

Palavra do leitor

Metrô
Este Diário é poderoso arauto em prol da vinda da Linha 18-Bronze do Metrô à região. Na edição de ontem está em destaque a notícia do bem-vindo abaixo-assinado em prol deste ligeiro meio de transporte, que facilitará sobremaneira os deslocamentos dos ‘abceanos’ ao local de nascença da nobilíssima paulistana Domítilia de Castro Canto e Melo, mais conhecida como Marquesa de Santos. Parabéns ao diretor de Redação deste Diário, Evaldo Novelini, pela auspiciosa iniciativa em não esmorecer pela vinda do meio de transporte veloz e eficiente. Já assinei e divulguei o abaixo-assinado.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Sem água
O bairro Valparaíso e região, em Santo André, estão sem água desde o dia 22. A minha, no caso, já acabou até a da caixa-d’água. O Semasa alega que o nível dos reservatórios está baixo, e cada vez que ligo dão nova previsão. Reabastecimento era até dia 23, às 20h, mas passou para as 6h do dia 24. Até quando? Cada hora um problema com o Semasa.
Melissa Vautier Ciasca
Santo André

Merecimento
A leitora Sandra Aparecida Moura critica alteração do nome Teatro Municipal de Santo André Antônio Houaiss para ‘Flávio Florence’ (Teatro, dia 24). Nada a objetar contra o saudoso maestro, porém, ela julga desrespeitosa tal atitude com a memória do ilustre filólogo e diplomata. Concordo, em termos, com ela. Ideal seria permanecer o nome tradicional, simplesmente e sem patrono. Tenho muita admiração pelo filólogo, cujo dicionário consulto diariamente. E fui à cerimônia de adeus do maestro porque sua vida foi pontuada de muitas significações. Precisamos estabelecer critério para essa decisão. O meu: um homem tem múltiplas raízes por sua participação na vida comunitária. Essa participação gera memória e história. Apenas lembro que Flávio consolidou a Orquestra, que vem desde 1950. Por falta de recursos, extinguiu-se. Em 1988, Flávio Florence, arrojado e com visão de futuro, conseguiu aprovar lei que garante até hoje a permanência da Orquestra por meio de verba específica. Em virtude de múltiplas raízes por sua participação na vida comunitária, Flávio Florence merece ser o patrono do Teatro Municipal.
Alexandre Takara
Santo André

Doria
João Doria, ex-prefeito de São Paulo, época em que fazia gracinha vestindo-se de gari, hoje governador do Estado, também conhecido no ninho tucano como ‘João Traíra’ – Alckmin que o diga! – e que tem o ego do tamanho do planeta Terra, em seu Artigo neste Diário ‘Reforma da Previdência encerra atraso’ (Opinião, dia 16), enfocando a situação sob a ótica do político que é, do paraíso em que vive, fica fácil falar em reforma da Previdência, na qual somente trabalhadores, aposentados e pensionistas vão pagar conta dos desvios, desmandos, das DRUs e da incompetência desses pseudogestores que locupletam-se nas tetas do poder público sem qualquer pudor. Fã fervoroso de Bolsonaro, pois sonha com o seu cargo, tal qual o ídolo, Doria não percebe que não foram eles que ganharam a eleição, e sim o PT (que Deus nos livre desse mal) é que perdeu. O povo é galinha para o político que é a raposa, e o desfecho disso todo mundo sabe: é questão de DNA.
Luiz Roberto Batista
São Bernardo

Resposta
Em resposta à carta do leitor Roberto Gabriele (Banho de Luz, dia 19), a Prefeitura de Santo André esclarece que as principais avenidas com tráfego de transporte público foram atendidas com instalação de luminárias com tecnologia de LED. O Programa Banho de Luz vai instalar, até abril do ano que vem, 8.145 novas luminárias, em 16 bairros, beneficiando moradores do centro expandido, Vila Pires, Campestre, Jardim Santo Antônio, Vila Matarazzo, Jardim das Maravilhas, Vila Lucinda, Parque Novo Oratório, Cidade São Jorge, Parque Gerassi, Jardim Marek, Centreville, Vila Luzita, Jardim Santo André, Jardim Irene e Cata Preta. A Prefeitura informa ainda que realiza podas preventivas na cidade durante todo o ano. Equipes farão vistoria técnica na Rua Himalaia para avaliar o apontamento do leitor. Em relação aos questionamentos sobre o asfalto, a Prefeitura iniciou a segunda etapa do Rua Nova, maior programa de recapeamento realizado em Santo André nos últimos 20 anos, que fará o asfaltamento de 50 quilômetros de vias da cidade até o fim deste ano.
Prefeitura de Santo André 




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