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Mauá recebe usina de oxigênio para o Hospital Nardini

Equipamento doado pela Braskem tem a capacidade de atender mais de 50 pessoas simultaneamente e vai poupar até 20% no valor pago pelo insumo

Renan Soares
Especial para o Diário
17/05/2022 | 11:56
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Evandro Oliveira/PMM


Mauá recebeu uma nova usina de oxigênio para integrar a rede de saúde pública. O equipamento, doado pela empresa Braskem e entregue na manhã desta terça-feira (17), já está instalado e em funcionamento no Hospital de Clínicas Radamés Nardini. O insumo é de vital importância aos pacientes com crise respiratória aguda, já que tem a capacidade de fornecer 20 metros cúbicos de oxigênio por hora e possui recurso para atender mais de 50 pessoas simultaneamente.

Atualmente, o oxigênio utilizado no hospital é disponibilizado por meio de contrato com empresa fornecedora. Com a usina doada, o município passará a gerar parte do gás, o que representará economia de até 20% no valor pago pelo insumo. A produção do gás no próprio hospital, por meio das usinas, melhora a qualidade do abastecimento e reduz o custo com logística.

A entrega contou com a presença do prefeito Marcelo Oliveira (PT), da diretora geral do Hospital Nardini, Dra. Adlin Savino, e de representantes da empresa como Sylvia Tabarin, gerente de Relações Institucionais Braskem Sudeste, Luis Pazin, diretor Industrial da Braskem e Renata Bley, diretora de Relações Institucionais da Braskem.

"São parcerias como essa, entre o poder público e iniciativa privada, que nos ajudam a atender a nossa população com qualidade. O Hospital Nardini é uma referência, atende a população de Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e parte da zona leste e essa usina vai nos ajudar não só economicamente, mas também na agilidade, em 25 minutos se enche o cilindro e se leva para onde é necessário aqui na nossa cidade, e na compra normal as vezes se levava de 10 a 15 dias para chegar", disse o prefeito Marcelo, sobre a iniciativa da empresa.

O equipamento, que tem o valor estimado em R$ 700 mil, funciona como um gerador de gás hospitalar. O ar comprimido passa por uma série de filtragens e durante o processo são removidos os elementos indesejados, como o dióxido de carbono e o nitrogênio, por exemplo. Com a purificação, o oxigênio vai aos pacientes com uma pureza de 95%.

“Muito feliz de concluir uma entrega tão importante para a comunidade local. Iniciativas como estas evidenciam os nossos esforços em melhorar a vida das pessoas e, desta vez, não poderia ser diferente. Apesar dos casos da Covid-19 estarem cada vez menores, o equipamento poderá ser utilizado para o tratamento de outras enfermidades, além de garantir um atendimento mais seguro”, afirma Sylvia Tabarin, gerente de Relações Institucionais da Braskem.

Segundo a Dra. Adlin Savino, diretora geral do Hospital, foi verificada uma alta da demanda pelo equipamento desde o início da pandemia, e a doação chega em um momento crucial. “Em média, atendemos 500 pessoas por dia e todas elas precisando muito da usina de oxigênio, por isso, a doação é de grande importância para nos assegurar conforto e autonomia’’, explicou.

A iniciativa foi realizada por meio do projeto “Salvando Vidas'''''''', criado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que se responsabiliza pelo aporte de R$ 1 a cada valor igual doado por empresas do setor privado. O fundo destina-se a apoiar hospitais públicos e filantrópicos no combate à Covid-19 e outras doenças respiratórias.




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