Yudhoyono, um general da reserva, havia manifestado sua oposição a que o presidente declarasse o estado de emergência, medida que lhe permitiria dissolver o Parlamento e evitar a destituição.

O ministro anunciou em uma entrevista à imprensa que Wahid o havia destituído e substituído pelo ministro dos Transportes, Agum Gumelar.

Antes, o ministro de Defesa, Mohammed Mahfud, já havia anunciado que renunciará se Wahid decretar o estado de emergência.

Wahid aparece cada dia mais isolado. O Exército e seus principais ministros se declararam contrários à proclamação do estado de emergência.

O procurador geral Marzuki Daerusman também foi demitido.

Segundo um porta-voz de Wahid, "estas mudanças são destinadas a melhorar a eficácia e a coordenação da administração governamental".

Lei marcial – O ex-ministro da Segurança da Indonésia disse que não havia sinais de que o presidente planejava declarar lei marcial para boicotar o processo de impeachment movido contra ele pelo Congresso.

"Até o momento, não há indicações de que ele irá impor lei marcial", disse Susilo Bambang Yudhoyono a repórteres, logo após anunciar que foi despedido do cargo.