"Isto é incrível, não faz sentido", exclamou várias vezes o ex-presidente polonês em uma declaração à rede de televisão TUN 24. "Foi um grande erro, um erro maldoso", declarou Walesa, um fervoroso católico, que sempre contou com o apoio de seu conterrâneo João Paulo II.
"Não tenho nada contra esta senhora, mas ninguém tem mais méritos do que o Papa em sua luta de toda a vida pela paz no mundo. Desconheço os critérios adotados pelo Comitê, mas, sinceramente, não concordo em absoluto com eles, sejam quais forem, para tal decisão", acentuou Walesa, visivelmente irritado.
Protestar contra a escolha de nada adiantaria (a decisão é irrevogável) e "seria uma ofensa para o Papa, que está acima de todos os prêmios do mundo", concluiu.
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