O conteúdo do texto, datado de 16 de outubro, diverge do otimismo expressado publicamente pelo chefe do Pentágono. Um porta-voz do órgão confirmou a existência do relatório, e explicou que visava relançar uma reflexão mais ampla sobre a situação, além das dificuldades atuais.

No documento, Rumsfeld diz que é "impossível" reformar o exército com a velocidade necessária para lutar eficazmente contra o terrorismo e que pode ser necessária uma "instituição nova" para essa missão. "Estamos ganhando ou perdendo a guerra contra o terrorismo?", indaga Rumsfeld.

O secretário de defesa afirma que há "resultados escassos" contra a rede Al Qaeda, "avanços razoáveis" na busca dos ex-líderes iraquianos e "avanços um pouco mais lentos" na captura dos ex-líderes talibãs. Rumsfeld frisou também que a luta contra o grupo Ansar al-Islam "recentemente começou", e mencionou o custo exorbitante da guerra no Iraque e as dificuldades para a estabilização do país. "É claro que a coalizão pode vencer no Afeganistão e no Iraque mas vai levar tempo", acrescentou.