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Corais natalinos animam pacientes internados e em reabilitação em Santo André

Hospital Christóvão da Gama e FMABC foram palco de apresentações ontem

Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
12/12/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Pacientes de Santo André puderam entrar no espírito natalino ontem. Isso porque coral composto por 13 funcionários do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama, na Vila Assunção, se apresentou aos pacientes internados. Já na FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), na Vila Sacadura Cabral, grupo formado por 35 pacientes da reabilitação pulmonar cantou para seus familiares.

“É muito bom, tanto para os funcionários quanto para os visitantes e pacientes”, afirmou o tradutor de São Bernardo José Lázaro da Silva, 70 anos, que aguardava pela alta da tia, internada há dois dias. “É muito lindo e acaba tirando o clima pesado do hospital, principalmente para as crianças”, completou Stella Semioto, 35, moradora de Santo André, que acompanhava o filho, Heitor, 4, que passou por cirurgia ontem.

A assistente jurídica Tatiana Coslop, 31, de Mauá, estava internada desde segunda-feira após dar à luz uma menina. “É bom demais, estou até emocionada”, comentou. “O coral é muito legal e anima os pacientes, dependendo da doença que eles têm. De modo geral, é muito válido”, opinou a aposentada Maria de Lourdes Perucci Nishizawa, 59, de Santo André, que acompanhava o sobrinho, Gabriel, 8, operado ontem.

Regido pelo maestro Rubens Spada, o coral do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama percorreu os andares de internação do complexo performando músicas natalinas. “Além de cantar para os pacientes e alegrar os corredores do centro de saúde, para os colaboradores é terapia”, disse.

Na FMABC, os pacientes da reabilitação pulmonar, que sofrem com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou fibrose pulmonar, por exemplo, fazem parte do projeto Superação. Segundo Elie Fiss, pneumologista e um dos idealizadores, a ação melhora a qualidade de vida e a autoestima dos integrantes. “O objetivo é proporcionar algo diferente, que eles nunca acreditariam que poderiam fazer.”

Ontem, a apresentação das canções Anoiteceu, Azul da Cor do Mar e É Preciso Saber Viver foi realizada durante festa de fim de ano dos pacientes, reunindo 40 pessoas, entre familiares, amigos e equipe da faculdade, na plateia. “Os pacientes, depois do diagnóstico, acham que a vida acabou e a família acaba não levando eles para passeios porque (os pacientes) têm dificuldade para respirar. A ideia é mostrar que eles podem ir além e participar de qualquer atividade”, explicou Fiss. 




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