Diarinho Titulo Júnior Bake Off
Ansiedade que acaba em doces
Luís Felipe Soares
Diário do Grande ABC
07/01/2018 | 07:00
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Eve Schwarz/SBT


Entre aulas de artes cênicas e sobre o universo do circo, Sophia Correia Campos Avilla, 11, de Santo André, se diverte na cozinha. Ela teve ajuda das avós quando era mais nova e sempre está de olho em cursos específicos e em vídeos temáticos no YouTube para aprimorar o talento.
A nova estudante da 7ª série colocou seus conhecimentos de confeitaria à prova durante a primeira edição do Júnior Bake Off Brasil, que estreou ontem à noite no SBT. Os episódios vão ao ar aos sábados, sempre a partir das 21h30. O programa reúne 16 crianças com idades entre 8 e 12 anos, todas acostumadas a cozinhar diferentes tipos de doces, como bolos e cookies.
“A parte mais legal da cozinha é a confeitaria. Gosto bastante de comer e me esbaldo nos doces”, conta a moradora da Vila Assunção, agitada com a apresentação do programa após alguns meses de espera.

Quando aprendeu a cozinhar? Alguém te ajudou?
Desde pequena minhas avós me incentivam a cozinhar. Lembro que a vovó por parte de pai me ensinou a fazer alguns biscoitos. E sempre passava muito tempo na casa da minha avó materna, ajudando a cozinhar várias coisas diferentes. Peguei gosto e fui desenvolvendo os pratos por mim mesma.

Qual é a parte mais legal de cozinhar?
A parte mais legal, com certeza, é a confeitaria, porque fazer doces é ótimo. Gosto bastante de comer e me esbaldo, mas também precisamos maneirar um pouco senão podemos passar mal. Tem três doces que me conquistaram: o bolo, como o de chocolate; cookies, aqueles com estilo norte-americano; e tarallo, uma massinha que parece com bolinho de chuva. Esse último quem me ensinou foi minha avó materna. Acho que é uma receita de família que ela sempre faz.

E qual é a parte mais chata ou complicada?
O mais chato vem depois de cozinhar, que é lavar toda a louça que fica suja. Leva certo tempo para arrumar tudo e minha mãe fica mais com essa tarefa, mas ajudo quando posso. Dividimos e acabo com a parte de cozinhar mesmo. Já cheguei a usar 15 colheres em um prato, porque tenho que provar muito. Me acostumei a mexer com faca, forno e fogão, os momentos mais perigosos que aprendi a lidar com o tempo.

Como ocorreu a seleção para o Júnior Bake Off?
Fiz a inscrição inicial e tive que passar por algumas etapas. Me chamaram para levar o ‘bolo da minha vida’ e gostaram. Depois me ligaram e confirmaram que tinha sido selecionada para a primeira temporada. Não tive muita reação na hora porque estava doente, mas a notícia ajudou na minha recuperação.

E qual foi esse ‘bolo da sua vida’? Pensou em algo especial para apresentar?
Lembro que fiz um bolo de chocolate com trufa de avelã e foi minha primeira vez com esse doce. Deu supercerto! Tive que levar o bolo para São Paulo (na sede do SBT) dentro de uma bolsa e terminar a montagem no estúdio. Foi uma aventura!

O que mais aprendeu durante sua participação no programa?
Aprendi várias técnicas de confeitaria, coisas que nunca tinha imaginado fazer. Fora as amizades que acabei fazendo, algo à primeira vista mesmo, já que tudo era muito rápido e agitado. Viramos grandes amigos, já marcamos de nos reencontrar ao longo do ano e sempre tentamos manter contato, principalmente pelas redes sociais. A internet ajuda bastante.

Está nervosa para, finalmente, ver o programa pronto?
Nervosa é pouco. Estou morrendo de ansiedade mesmo! Sou muita ansiosa no dia a dia e não estou me aguentando para ver o programa pronto na TV. Todos podem ver porque está muito legal, um negócio para toda a família mesmo. Desejo que todos meus familiares e amigos torçam por mim. 




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