Artigo

Os dois anos de reestruturação do Detran-SP trouxeram avanços importantes para o cidadão. Qualidade no atendimento, padronização de serviços, investimento em tecnologia e infraestrutura e redução da burocracia são a base da mudança, iniciada em março de 2011, com a transferência do órgão da Secretaria de Segurança Pública, à qual esteve vinculado por décadas.

Esse rearranjo culminou, em janeiro de 2013, com a transformação do Detran-SP, quando o governador Geraldo Alckmin transformou-o em autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. A nova configuração agilizará a reestruturação do maior órgão de trânsito da América Latina, responsável por mais de 24 milhões de veículos e 20 milhões de condutores.

Hoje, 12 unidades funcionam sob novo modelo, com aprovação acima de 90%. Nelas, foram investidos R$ 15,5 milhões, entre obras, equipamentos e treinamentos. A lista inclui a Ciretran de São Bernardo e o posto avançado em Santo André. Até 2014, cerca de 90 postos deverão ser inaugurados em todo o Estado.

Atendimento por meio de senha, condições de acessibilidade, móveis e equipamentos novos, provas eletrônicas, computadores para acesso aos serviços on-line, horário ampliado de funcionamento (incluindo sábados) e pagamento de diversas taxas com cartão de débito estão entre os benefícios do novo modelo.

Outra prioridade são os serviços eletrônicos: são 19 disponíveis no portal www.detran.sp.gov.br, relacionados à carteira nacional de habilitação, veículos e infrações. Além disso, cartas e mensagens de texto via celular passaram a ser enviadas, lembrando aos cidadãos de renovar a habilitação e emitir a CNH definitiva. O Detran-SP também tem ampliado ações de educação para o trânsito, destacando-se o Programa Direção Segura, que amplia a fiscalização da Lei Seca para reduzir acidentes e mortes causadas pela mistura álcool, drogas e direção.

Valorizar o servidor é outro ponto importante. Para compor o quadro de funcionários da autarquia, 1.200 vagas serão preenchidas por concurso.Nesse contexto, a voz do cidadão é o melhor guia: ao criticar, mostra que há muito por fazer; ao elogiar, consolida melhorias já alcançadas. O novo Detran-SP assume o desafio de continuar se modernizando e de conscientizar a sociedade por um trânsito mais seguro.

Julio Semeghini é secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Daniel Annenberg é diretor-presidente do Detran-SP

Palavra do leitor

Obra parada
Conforme reportagem neste Diário (Política, dia 14), acho absurdo obra já licitada com terreno cedido pela prefeitura estar parada! Queremos apenas ter acesso aos serviços básicos em Diadema. Se o governo federal já depositou os R$ 2,6 milhões para início da obra, aonde foi parar o dinheiro? Esse terreno, no bairro Piraporinha, tinha sido vendido a um motorista de táxi, que alugou-o para firma de pallets. Ano passado, a Prefeitura desapropriou essa firma. Hoje moradores de rua, ratos e baratas vivem nesse local, junto com entulho. Sem contar que no Hospital Público, no 11º andar, do lado de fora perto da caixa-d'água, o prédio está servindo de mural para os pichadores. Outra coisa: as placas do hospital caíram dos dois lados e o reboco também está caindo a cada dia!
Sidneida Rodrigues da Silva
Diadema

Tem de peitar!
Quando será que as autoridades de Ribeirão Pires terão coragem de peitar as obras do Rodoanel nos trechos da Avenida Capitão José Galo, Estrada da Cooperativa e Avenida Humberto de Campos? Por volta de 18h30, circulam aproximadamente 150 veículos pela Capitão José Galo, todos com destino à Firp (Faculdades Integradas de Ribeirão Pires), e é bem nessa hora que alunos das escolas EE Álvaro de Souza Vieira e EE Álvaro Trindade estão saindo da aula, correndo o risco de serem atropelados por não haver calçadas nem respeito aos pedestres. O que as autoridades estão esperando? Alguém morrer atropelado para depois correr atrás de segurança para os pedrestes? Até quando vamos viver esse descaso?
Ronnie Della Noce
Ribeirão Pires

Fundação Casa
Conforme este Diário (Setecidades, dia 18), a Fundação Casa admitiu que pode encerrar o polêmico contrato de aluguel do imóvel no Jardim do Mar, bairro nobre de São Bernardo, onde abrigava di menores que passam por processo de reinclusão social. O que mais me chamou a atenção foi saber que o local estava sendo ocupado por somente quatro ‘aborrecentes', o que, considerando outras despesas, como imposto do imóvel, energia elétrica, água etc, eleva o custo por mês de cada internado para mais de R$ 2.500. Aproximando, desta forma, do reembolso para moradia dos deputados federais e senadores. O custo da mordomia está machucando e muito o bolso dos brasileiros.
Marcelo Sarti
São Bernardo

Esgoto na rua
Com a reforma da Avenida João Firmino, no bairro Assunção, em São Bernardo, a rede de esgoto da Rua José Maria Silva não funciona mais como deveria. A galeria está cheia e transbordando, o que faz com que o esgoto invada casas, como ocorreu há 15 dias. A Sabesp - quando vem - não resolve, apenas abre as tampas e tenta escoar a sujeira, mas o transtorno continua e o mau cheiro invade casas. Total descaso com a população! Pagamos caro pelo serviço da Sabesp, queremos solução para o problema, seja quem for o responsável, mesmo que tenha de quebrar para encontrar onde a galeria está obstruída. Antes da reforma na João Firmino não ocorria o entupimento da galeria. Só depois das obras e que começaram os transtornos. Gostaria que viessem resolver nosso problema.
Maria do Socorro Nogueira
São Bernardo

Joaquinzão
Certamente, se vivo fosse, Mahatma Gandhi diria hoje para o ministro do STF, Joaquim Barbosa: ‘Primeiro eles ignoram-te, depois riem-se de ti, depois combatem-te e depois tu vences'. E o povo brasileiro diz: ‘Que maravilhoso seria se no Brasil tivéssemos pelo menos uma centena de Joaquim Barbosa'.
Leônidas Marques
Volta Redonda (RJ)

Petrobras
A ‘empresa' do governo deveria mudar seu nome para ‘Perdobras'. Só dá prejuízo aos acionistas e ao governo do PT (aos contribuintes) e aumenta incessantemente sua importação de derivados de petróleo e biocombustíveis, desmentindo Lula.
Mário A. Dente
Capital