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Desemprego recua na Grande Porto Alegre
Por Do Diário do Grande ABC
30/12/1999 | 14:28
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Pela primeira vez no ano, o desemprego recuou nos 22 municípios da regiao metropolitana de Porto Alegre. Em crescimento desde meados de 1998, a taxa de desemprego baixou de 19,7% para 19,4% da Populaçao Economicamente Ativa (PEA). Realizada pela Fundaçao de Economia e Estatística (FEE), em, conjunto com o DIEESE, Fundaçao Seade e Fundaçao Gaúcha do Trabalho e Açao Social; a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) registrou a evoluçao do quadro entre os meses de outubro e novembro.

No período, a geraçao de novos postos foi maior do que a entrada de pessoas no mercado de trabalho.

Em novembro, houve um crescimento recorde de 15 mil pessoas no contingente de ocupados. Segundo o estudo, foi o maior número do gênero registrado em igual mês dos sete anos anteriores. Calcula-se que, na regiao, o número de trabalhadores com ocupaçao seja de 1,4 milhao. O total de desempregados caiu de 351 mil para 348 mil. No mês anterior, já havia sido detectada uma certa estabilidade na taxa de desemprego.

Houve avanço da oferta de emprego em todos os setores da economia, excetuada a indústria da construçao civil e os serviços domésticos. Foi o terceiro mês consecutivo em que isto ocorreu. O comércio mostrou uma elevaçao de 3% nas contrataçoes, gerando sete mil vagas. Na indústria, mais quatro mil postos de trabalho foram criados. E seis mil empregos surgiram no setor de serviços.

O levantamento assinalou que, em termos da modalidade de inserçao no mercado de trabalho, o incremento de novembro aconteceu "exclusivamente" através de "formas legalmente regulamentadas". Ou seja, com a contrataçao de assalariados com carteira assinada principalmente pelo setor público (4,7%) e privado (1,2%). De acordo com a PED, "a reduçao (do desemprego) foi praticamente generalizada" em novembro, alcançando todas as faixas.

Um quadro comparativo envolvendo cinco regioes metropolitanas apontou, em outubro, percentuais de desemprego de 19,7% para a Grande Porto Alegre; 20,5 % para o Distrito Federal; 19% para Sao Paulo; 17,7% para Belo Horizonte, e 28% para Salvador.




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