Cultura & Lazer Titulo Especial
Grande teatro para grandes nomes

Fundado em 1971, Teatro Municipal de
Santo André está além das expectativas

Por Rodrigo Mozelli
11/05/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Há 44 anos, nascia em Santo André um dos mais importantes pontos de difusão cultural da cidade (e também do Grande ABC). Trata-se do Teatro Municipal. Com 468 lugares e devidamente adaptado para receber cadeirantes e obesos, o local tem ‘caso de amor’ com grandes nomes do teatro brasileiro. Entre eles Antonio Fagundes, Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Antônio Abujamra (morto recentemente), entre outros.

O teatro está inserido no complexo onde também se encontra a Prefeitura, a Câmara Municipal, e o Fórum, e é tombado como patrimônio histórico.

Localizado na praça 4º Centenário, o espaço tem entrada difícil de se encontrar, pelo menos para quem vem de outros municípios, pois falta sinalização adequada indicando o caminho a ser feito. Para se chegar a ele, deve-se subir uma rampa a partir do estacionamento do Paço e virar à esquerda. Internamente, a estrutura é boa, com lanchonete diversificada. Ao se encaminhar para a entrada que leva ao teatro em si, vê-se na parede à esquerda obras do renomado artista plástico brasileiro Roberto Burle Marx (1909-1994), que também leva seu nome no espelho d’água, na área externa.

Já no espaço onde a arte ganha vida, as cadeiras são enumeradas e estão em bom estado de conservação. O mesmo vale para banheiros, camarins (que só pecam no quesito conforto, com apenas um pequeno sofá para os artistas descansarem) e a parte esquelética do complexo. “A estrutura dele é tão perfeita que, até hoje, não foi necessário reformá-la. Foram feitas apenas pequenas manutenções, como troca de equipamentos”, afirma ao Diário Ivan Pereira, responsável pelo espaço, além de destacar outra qualidade do local. “Como o teatro foi preparado para receber óperas, a acústica dele é perfeita.”

Mas não é só isso. Nem todos sabem que ele dota de três palcos, sendo que os laterais são revelados e unidos ao central quando ‘cortinas’ de madeira se retraem, o que o torna atraente. “Estamos com a agenda lotada, tanto que não pudemos encaixar a montagem de A Atriz neste mês”, fala Pereira, que detalha: “Doidas e Santas, de Cissa Guimarães, vai ser encenada primeiro aqui, em junho.”

* Esta é a primeira das reportagens especiais, publicadas às segundas-feiras, que vão destacar os pró e contra dos teatros da região 




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