Política Titulo Ribeirão Pires
Volpi se diz tranquilo com relação ao processo do Acqua

Prefeito permanece com os bens bloqueados

Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
10/12/2011 | 07:00
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O prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), afirmou estar tranquilo com relação ao processo judicial que culminou no congelamento de seus bens, por conta da contratação do Instituto Acqua. O verde garantiu que sua defesa conseguirá reverter o caso, que também envolve o secretário de Saúde, Jorge Mitidiero, e a ex-presidente da entidade Ana Maria de Oliveira Capellini.

"Estamos preparando todos os recursos. Não houve irregularidade na contratação do Instituto Acqua, que prestou todos os serviços que pagamos. Estou absolutamente tranquilo", comentou Volpi, que segue com sanções a movimentações financeiras.

A defesa do prefeito levantou adiamentos contratuais feitos no acordo com o Instituto Acqua para comprovar que não houve pagamento a atividades que não foram prestadas no município. A suposta irregularidade foi o mote da denúncia da promotora Maria Claudia Andreatta Hirt. Além de requerer o bloqueio dos bens dos envolvidos, ela pediu devolução de R$ 18,2 milhões aos cofres públicos.

Em entrevista ao Diário em outubro, representantes do Acqua afirmaram que o MP "pesou a mão" na ação civil pública, que culminou abertura de processo no Tribunal de Justiça.

Em Ribeirão Pires, o Acqua foi contratado em 2005 para cuidar das residências terapêuticas, dos centros de atenção psicossocial, Vigilância Sanitária, farmácia popular e atenção básica à Saúde. O contrato vigorou até 2010, quando o Instituto Illuminatus assumiu a rede. Atualmente é a OSSPUB que gerencia os serviços.

O instituto também firmou acordos com outras prefeituras da região, como Rio Grande da Serra, Santo André e Mauá. Em 2010, a Justiça de Rio Grande da Serra acatou denúncia do MP contra a execução do Programa Saúde da Família na gestão do petista Ramon Velásquez (2000 a 2004). Os promotores de Santo André e Mauá abriram processos investigativos nos contratos do Acqua. Em Mauá, uma CPI foi aberta na Câmara para apurar supostas irregularidades, mas a comissão encerrou os trabalhos sem encontrar ilegalidades.




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