Irritado, Silva sacou uma granada e tirou o pino de segurança. "Fiquei desesperado quando percebi que ela ia explodir", disse Silva, que admitiu ter consumido drogas pouco antes de entrar no ônibus. Ele jogou a granada na rua, pela janela, explodindo próximo ao ônibus. Os estilhaços feriram a passageira Severina da Silva Medeiros na perna, na cabeça e nas costas, e atingiram o joelho do gari Jarbas Nunes, que trabalhava na limpeza da Avenida Brasil.
Depois da explosao, Silva colocou a mao dentro da calça, simulando estar armado, e anunciou o assalto. Ele foi dominado por um passageiro e levado para a 22ª Delegacia Policial (Penha). Com a explosao, o pneu dianteiro do ônibus estourou e a lateral foi toda perfurada. "Era uma granada de uso exclusivo das Forças Armadas e com alto poder de destruiçao", afirmou o perito da Polícia Civil Wladimir Quintanilha.
Na delegacia, Silva contou que comprou o explosivo por R$ 15,00 "de um careca maluco", na Favela Parque Uniao, na zona norte. Silva já tem passagens pela polícia por furto e tráfico de drogas, mas afirmou nao se lembrar de ter anunciado o assalto. "Comprei a granada para curtir no baile", disse ele.
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