A exemplo dos vizinhos Inamar e Bruno Daniel, o Estádio 1º de Maio, em São Bernardo, corre contra o tempo para ficar à disposição do Tigre no Campeonato Paulista. Mas ao contrário das obras nas praças esportivas de Diadema e Santo André, que são complexas, a reforma são-bernardense é bem menor, o que deve facilitar na obtenção dos laudos técnicos.

A reforma está centralizada na parte inferior do setor social, onde há intervenções nos vestiários, sala de doping e de coletiva de imprensa. O valor investido é de R$ 2,5 milhões, verba obtida por meio de convênio firmado com o governo federal.

Após a reforma, os vestiários serão modernos e terão até banheiras de gelo para ajudar na recuperação dos atletas após as partidas. O problema de goteiras também será solucionado.

A preocupação é terminar a obra até domingo para ter tempo de conseguir os laudos técnicos e a liberação do estádio junto à Federação Paulista – foi interditado no dia 11 justamente porque não houve a renovação dos documentos – para o primeiro jogo do São Bernardo no local, dia 2, contra o Oeste. Pelo regulamento, o estádio tem de estar com toda a documentação aprovada até o dia 25.

“Temos vistoria dos engenheiros programada para o dia 18. Agendamos também com a Polícia Militar. Para a Vigilância Sanitária está faltando colocar os vasos sanitários, enfim, está tudo dentro do previsto”, explicou o secretário de Esportes e Lazer de São Bernardo, José Alexandre Devesa. “Estou confiando nos engenheiros que estão tocando a obra. Eles me disseram que dará tempo de concluir”, acrescentou.

Segundo o secretário, a obra começou no fim de 2015 por conta dos compromissos do São Bernardo na Copa Paulista. “Tivemos de esperar a competição terminar (em outubro, para o Tigre) para iniciar a obra. Está dentro do prazo e está demorando porque estamos fazendo vestiários do padrão São Bernardo, como costumo dizer”, ressaltou Zé Alexandre.