Um encontro com o presidente sul-coreano, Kim Dae-Jung, foi anulada de última hora, oficialmente por problemas de agenda. Mas especialistas interpretam este ato como sinal de reprovação após a visita de Koizumi ao Yasukuni, monumento em homenagem aos soldados mortos pelo Japão e, ao mesmo tempo, aos criminosos de guerra.
Kawaguchi deve falar então, em Seul, com o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Choi Sung-Hong, e com o sucessor de Kim, o presidente eleito, Roh Moo-Hyun.
O gabinete da presidência sul-coreana afirmou que a anulação da reunião com Kim não tinha nada a ver com a visita de Koizumi ao Yasukuni.
Entretanto, na terça-feira à tarde, a Coréia do Sul expressou sua "cólera e grande decepção" diante do fato do mais alto responsável japonês ter ido novamente ao santuário de Yasukuni, símbolo do antigo regime militar do Japão".
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